Olá, L.G,
Se você me perguntasse do que mais sinto falta, é de nossas conversas, percorrendo as madrugadas, deitados na rede, olhando a estrelez do céu e sentindo a gostosa brisa que vem do mar. E eu gostei de você, desde o dia em que te vi pela primeira vez! Gosto de deixar as coisas claras, e você sabia. Não sei se minha sensibilidade que te fez mulher ou se sua emoção me fez homem, entre mordiscadas, pausas, apuros e intervalos de 3 a 10 minutos de puro silêncio à luz de vela. Você até hoje não acredita quando eu falo que isso nunca havia me acontecido antes. Mas é bom você pensar que sim. Acho até melhor.
Me arrependo de ter sido tão criança quando você, talvez, precisou de mim. Na minha infame cabecinha, águas passadas de um verão na praia. E fiz algo que faço até hoje: fugi, menti, me escondi atrás de símbolos que, na verdade, todos sabem que não existem. Se houve um pedido de desculpas, foi nosso reencontro, tão curto e nostálgico, que me fez tão feliz.
Saudades,
Arthur Fleury
3 comentários:
talento nato.
lucas garcia...
?
quem é esse cara que sabe meu nome?
mas não sou eu na carta..
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