sexta-feira, 29 de junho de 2007

bom dia!

Dos gritos bizarros, palmas características, ovações e sons bucólicos, os manifestos ecoam em coro harmônico, sob a regência dos risos. Só risos refletem aquela sala de bem-estar.
A ligação entre as várias alas, bem limitadas, porém unidas, nos diverte quando o tédio paira sobre o descompromisso do fim. Nunca me esquecerei dos ídolos criados que brilham e enferrujam nas celebrações de um fundo sem fundamento.
Aquela turma que, ora é amaldiçoada, ora é elogiada, por seu desempenho notável e brincadeiras infindáveis, dissolvidas n'uma mistura heterogênea, onde se encontram os melhores, os médios e os piores, todos juntos em um acorde afinado em sol, ensolarando todas as manhãs que vivemos em comunhão.
Alguns se vão deixando saudades, outros vêm renovando a alegria que existe há três anos em pelo menos vinte e dois de nós. E sentirei saudades depois de 1095 dias, e espero nunca mais vê-los naquela sala. E que esse semestre seja proveitoso para todos nós.
Todos aí tenham um bom dia!


*Eliel;
*Gibbs;
*Entrega as provas;
*Vai embora Lourival;
*Faz a 14.

quarta-feira, 27 de junho de 2007

plural metafônico

Não sei se estou fazendo da forma correta, mas estou tentando tirar o maior proveito possível. Eu devia pensar mais no futuro, o que sempre tentei evitar. Nada de planos, projetos ou projeções. Sempre quis viver na filosofia hedônia do acaso e infelizmente é difícil perder velhos hábitos quando necessário.
Pior é tentar martelar este fluxo repentino entre números, fanzines e olhos ansiosos pelo soar do alívio. Hoje percebo que meus esforços são escassos. - Queria eu estar agora escrevendo uma carta sincera para um amigo de classe e, junto com ele, abraçar os colegas de olhos reluzentes em um ritual para o início do ócio intermediário.- Em vez disso tenho que oxidar combustíveis, assistir à reforma e ouvir sermões dirigidos a mim, dizendo que eu continuo fazendo tudo errado.
Eu queria saber exatamente o que fazer, mas como vou me dedicar inteiramente se estou aqui, falando com o diabo quando devia estar cantando com os anjos e esquecer que o purgatório existe. Já vendi minh'alma e, apesar de ter saudades, meus pequenos querubins tecem outra pra mim para que eu volte a me concentrar em meus esforços, hoje escassos, mas que deste intervalo em diante, tomarão o rumo certo (espero).

segunda-feira, 25 de junho de 2007

recordando... [2]

Oi diário
A muito tempo não escrevo em você hoje vou contar pra você quando fui a Argentina bom foi assim:
Chegamos em Buenos Aires a capital da Argentina o hotel que ficamos era muto legal e sabe de uma coisa o time do Boca runhos ficou hospedado lá.
Áh e também fiz amizade com o guia.

Bomehoje é só

*Boca 'runhos' é o Boca Juniors, time de futebol da Argentina.

domingo, 24 de junho de 2007

amor e mente vazia

eu amo
eu a amo
eu me amo
eu lhes amo
eu te amo
eu a amo mais
eu me amo mais
roma me tem amor.

sábado, 23 de junho de 2007

reflexão

Meu amigo me contou uma piada
Disparei-me a rir.
Chegando em casa, fui contar a piada a algúem;
Ao lembrar e refletir sobre esta
Despejei-me a chorar.

quarta-feira, 20 de junho de 2007

novos ventos

novos ventos soprando
soprando um novo horizonte.
na verdade um velho horizonte, nunca antes alcançado.
novos ventos, tentando resfriar o que hoje está tão quente... em vão.
novos ventos trazendo a nova vida. a antiga vida cumprindo seu ciclo.
novos ventos levando a poeira e desembaraçando uns cabelos e levantando outros.
o vento que sopra hoje não é o mesmo que soprou ontem,
mas é o mesmo que soprará depois de amanhã.

terça-feira, 19 de junho de 2007

recordando...

Olá diário
Neste final de semana tive muitos programas.
Um deles foi o jogo de futebol, era campeonato goiano de futebol esse campeonato é de crianças de escolinhas, neste sabado tivemos jogo contra a escolinha do atteletico goiano o ruim foram duas coisas a 1ª é que eu fiquei o jogo inteiro na reserva e o 2ª é que nossa escola perdeu de 10 à 1
Ah! No dia seguinte fui a Casa Cor você sabe aquele modelo de casa. Lá vimos o jardin a piscina, os quartos de casal, da moça, do rapaz, de hospedes, banheiro público, banheiro de hospedes, sala de jantar, sala, cozinha, restalrantes, gazebo, hal de entrada, lavabo, escritorio sala de som, living, sala de costura, garagem e outras coisas
Logo depois fui a uma chacara de meus parentes joguei futebol.
E hoje segunda-feira fui a festa de minha vizinha 12h. e volta 17h. e jogamos peteca, nadamos, jogamos volei, comemos churrascos ah! E sabe onde foi no clube de Engenharia voltei da festa dormï, acordei com febre, dor de cabeça e doente por isso que estou fazendo você agora às 11h. da noite! thau é até á proxima

obs do professor:. Quantos programas!

*Este é um "texto" que faz parte de um diário que escrevia na 3ª série. Era uma espécie de avaliação de textos da escola. Reproduzi o texto integralmente com todos os erros, equívocos e inocências de português originais.

segunda-feira, 18 de junho de 2007

as aparências esganam.

Ah, não confie muito no que os outros falam não. Não confie em propagandas, nem em nada do tipo. Apenas aceite alguns conselhos, e mesmo assim não acredite cegamente neles. Faça você mesmo e tire suas próprias conclusões.

A prova da UNB não é tão difícil assim. É uma prova pesada, longa, que exige um conhecimento abrangente, e a capacidade de associar idéias diversas. Mas não é difícil. Não exige decorebas e nem nada. Fazem muito alvoroço em torno da prova dizendo que é impossível e bla bla bla. É sim uma concorrência muito alta e, geralmente, seus concorrentes têm um alto nível. Mas se empenhe. Marque certo. Não chute. Faça com paciência e tranqüilidade. Qualquer um é capaz.

Já a prova da UCG, que na minha concepção era fácil e qualquer um daria conta de fazer, se tornou uma prova difícil. Não estou elogiando. É uma prova mal elaborada, confusa, que, na verdade, é muito fácil, mas acaba se tornando um pesadelo pros bons alunos. Fiquei estressado com a prova, que cobrou as disciplinas de forma muito desigual. Onde já se viu uma prova com menos de 5 questões de português, sem questões de história. Ah, faça-me o favor. A católica ainda tem muito o que aprender. Não é copiando o modelo de prova da unb que vai se tornar a tal. mas enfim, quem sou eu pra julgar as instituições? Acho que é a primeira vez q faço vestibular, e estou inconformado com o contraste entre duas provas consecutivas que prestei.

E daí, se eu passar não vou entrar mesmo =P

quinta-feira, 14 de junho de 2007

AM/FM

Se eu pudesse lhe dar toda a felicidade do mundo, eu daria. Não precisa ser muito íntimo pra gostar de você, tão sincero e tão cativante. Uma pessoa tão simples com o coração enorme, que acolhe a todos. Se eu pudesse lhe dar tudo que precisasse, eu daria, pois, com toda certeza, você merece. Realizar seus sonhos, e o deixar sempre perto de quem ama (e o ama).
Você, que me fez quebrar a cara pela segunda vez, que provou que não somos o que o meio nos mascara, me ensinou que não se deve julgar ninguém e que temos que procurar a sensibilidade dentro de cada pessoa. Cada um é cada um. Você que sempre deixa o ambiente a sua volta mais feliz e descontraído. Que sempre tem um ombro e dois ouvidos a oferecer e que só quer o melhor para os seus amigos.
Te admiro muito, apesar de não ter com você todo o contato que gostaria. Eu sei quem é você de verdade e pode até parecer clichê, mas só não gosta de você quem não te conhece.
E eu gosto muito!

sobre o amor

"Há dez graus de intensidade do amor, que assim se caracterizam:

1. Desejo de ver a mulher.
2. Atração espiritual.
3. Lembrança constante.
4. Perda do sono.
5. Enfraquecimento do corpo.
6. Desinteresse pelas diversões.
7. Perda do pudor.
8. Loucura.
9. Desmaios.
10. Morte. "

"Vatsyayana - Kama Sutra - Parte V (As esposas dos outros.)"
Eu acho que já estive entre o 4º e o 5º grau.
Será que é muito?

quarta-feira, 13 de junho de 2007

por antecipação

ter expectativas é a pior coisa do mundo. nunca vai acontecer da maneira que você imaginou ou como você esperava. não, tsc tsc, não vai!
e eu aqui, sofrendo por antecipação, só de pensar que esta semana começa uma longa saga de provas de vestibulares. 5 horas de prova no sábado, mais 5 horas de provas no domingo, mais 5 horas de prova na segunda. e como se não bastasse, sábado, eu vou perder prova no colégio para fazer vestibular, portanto, terça-feira eu terei mais 4h de prova de 2º chamada. mááravilhoouso ¬¬.
fico aqui imaginando o caco que vou estar na quarta-feira. ou não né. nunca fiz vestibular. mas é muito ruim ter expectativas. e não tem como parar de pensar! são quatro dias de provas que se aproximam cada vez mais.
claro que nenhuma delas é decisiva para a minha vida, mas elas serão justamente um treinamento pra, talvez nas próximas, eu me sair melhor, ou ter menos expectativas, ou sei lá.
pra completar, acho que não terei nenhum amigo meu na minha sala de provas da UNB.
mas de qualquer forma, espero estar preparado. desejem-me uma boa prova.

segunda-feira, 11 de junho de 2007

36 minutos

_ E agora, que que eu faço? – se perguntava ao descer do avião, inseguro e ansioso. O aeroporto parecia bem maior do que da última vez que estivera lá. As pessoas passavam do seu lado, porém distantes, e ninguém parecia capaz de ajuda-lo.
Lembrava-se agora de todas às vezes que esteve em um aeroporto, sempre acompanhado de sua mãe ou de um parente maior de idade. Não sabia se comia algo, se procurava um ponto de táxi ou se ligava para sua mãe pra avisar que chegara bem.
_ Melhor eu chegar em “casa” primeiro, aí eu já falo com ela tudo de uma vez.
Aproximou-se de um funcionário – onde posso pegar um táxi?
_ Vá para o andar de cima e procure pelo Banco do Brasil, ao lado tem um ponto de táxi. – respondeu mecanicamente o gigante imóvel. Já deve ter respondido a essa pergunta umas vinte vezes hoje, isso porque ainda são 9:37 da manhã.
O vôo foi rápido, chegou com dez minutos de antecedência. Ao chegar no banco, aproveitou para sacar dinheiro, afinal, não tinha idéia de quanto era a tarifa do taxímetro em Florianópolis e a única referência de distância entre o aeroporto e “sua casa” que tinha, era o google earth.
Enquanto se encaminhava lentamente para o táxi, tirava do bolso um pedaço de papel, arrancado cuidadosamente de um caderno, em que anotara, na noite anterior, o endereço do lugar. Tirou também um esboço de um mapinha, para facilitar a vida do taxista – e do seu bolso.
Durante muitos anos na minha vida andei de táxi pelas ruas de Goiânia. Minha mãe não tinha muito tempo para nos levar para nossas diversas atividades a tarde e, para não irmos de ônibus, fez convênio com uma empresa de táxi. Com o decorrer dos anos, fiquei mais velho e comecei a me sentir mal em ter um “chauffeur”. Sentia vergonha de ir ao shopping de táxi. Sentia vergonha de não saber andar a pé no meu próprio bairro. Sentia vergonha de não saber entrar num ônibus (e muito menos sair).
Foi nessa época que minha maturidade começou a nascer e, hoje, se desencadeou nessa minha vontade de sair de minha cidade, abandonar toda a mordomia em que vivo - como diz minha avó, que foi a que mais gorou meu vestibular – e morar sem bajulações em uma cidade desconhecida. Claro que, além de todo esse desejo de amadurecer mais e aprender as responsabilidades de se virar sozinho, penso também em minha formação acadêmica, que provavelmente será bem melhor.
Conversou bastante com o motorista em vinte minutos. Desde pequeno tem essa mania de bater papo com o taxista. Explicou a ele de onde vinha, o que fazia ali e quais eram suas expectativas para com a cidade. O motorista, quando já chegavam, falou muito bem de floripa, que todos que iam viver lá, adoravam. Quando descia do carro, ganhou um cartãozinho, para quando precisasse de um táxi.
_ Acho que vou gostar daqui. A casa é bonita e, como é perto da faculdade, deve ter muitos calouros, como eu, morando aí também.
Entretanto, não sei se ia querer morar naquela pensão durante quatro anos. Na verdade, eu sempre me imaginei dividindo um apartamento com dois ou três amigos. Mas isso eu vejo depois.
Agora, dentro da casa, já me sentia bem melhor. Não estava mais ansioso e inseguro como no aeroporto. A dona da pensão era muito atenciosa e gentil. No táxi eu aceitei de uma vez que agora essa era a minha cidade e minha nova vida.
Meu quarto estava arrumadinho e até cheiroso. Deixei as malas num canto, me atirei na cama fresquinha e fiquei ali, uns dois minutos sem pensar em nada. Tirei meu celular do bolso. Já eram 10:12 – Caramba! É tão engraçado quando o tempo passa devagar. Esperei mais um minuto. Pensei nos meus amigos. Como os amo. Como me deram força para que hoje eu estivesse aqui. Quatro anos vão passar rápido e eles vão aproveitar bastante também. Chega de enrolação, agora eu preciso ligar e dar notícia...
Disquei cuidadosamente cada tecla, já me acostumando a colocar sempre o DDD e a operadora antes do meu velho conhecido. Chamou apenas uma vez, mas aquele bip durou uma eternidade. Minha mãe atendeu como se tivesse deixado tudo de lado e esperasse apenas meu telefonema durante toda aquela manhã.
_ Alô, mãe? Estou bem, já cheguei em casa.

domingo, 10 de junho de 2007

monturo

O dia mais esperado por quase todos, pra mim é apenas mais um.
Um dia que acaba pela metade, já que não faço mais nada após às 6h.
Fico apenas perdendo minha valiosa vida na frente da modernidade.
Não é falta de vontade. É de oportunidade. Eis que eu tinha três opções.
Optei pela mais arriscada. Companhia arriscada. Sem saber pra onde iríamos de fato.
No começo nada rolou. Foi difícil se soltar e voltar a ser o que era antes.
Assuntos forçados... até que, aos poucos, fomos nos reencontrando.
foi interessante. Não foi uma noite desperdiçada. Acho que até quero fazer isso mais vezes.
Acho que fiz bem a ele.
Só quero ve-lo bem.
Apesar de
tudo.

sábado, 9 de junho de 2007

hedonismo

Todo ser humano que se preze, algum dia já ficou horas olhando pro nada, refletindo sobre o propósito da vida; o quanto a vida é efêmera. Os que mais sofrem com isso são os não religiosos, ateus ou céticos, como eu, que por não acreditar veemente em vida após a morte, perdão divino, paraíso e outros afins, indaga-se constantemente: o que virá depois? Os mais espiritualistas acreditam, talvez, em uma vida transcendental, uma espécie de alma, ou fluido energético que rege o mundo metafísico. Os menos espiritualistas aceitam que a morte é nada mais nada menos que a deterioração de um organismo vivo. A partir do momento que não há uma harmonia metabólica entre os tecidos vitais, não há vida, e o que resta é apenas a decomposição. A partir da morte não há mais consciência, não há mais retorno a vida. Acreditamos apenas num fluxo natural de energia, que neste caso, irá do organismo morto para os organismos decompositores e posteriormente para o solo, plantas, animais, etc. Com certeza é o pensamento mais triste, mas é o preço que se paga pelo ceticismo.
Tendo este dogma em minha vida, esporadicamente reflito sobre a brevidade do ciclo vital, sobre o ciclo natural de nascer, crescer, reproduzir-se, envelhecer e morrer; e penso: onde está o prazer neste ciclo? não tem! o prazer é uma invenção nossa. O prazer é um sentimento que não é fundamentado nas leis naturais de vida. A felicidade não é uma obrigação. E penso eu: o que é isso então?
O prazer não é nada mais, nada menos que felicidade instantânea. E a felicidade? Em outros séculos a felicidade não era explicada, bem como o amor e outros sentimentos. Só era verdade o que era físico, empírico. Mas a existência do amor, da felicidade, da tristeza é inexorável. São sentimentos que nos acompanham desde nosso nascimento e que, muitas vezes, tornam nossas vidas piores ou melhores do que deviam ser. Melhor fosse viver por instinto. Apenas comer, dormir, reproduzir e morrer. Algo mais mecânico, sem emoção, sim, mas menos sofrível.
Por que nós temos a capacidade de sentir? de ter dores metafísicas? cadê a explicação para os sentimentos? Não tem... anos de reflexão podem não ser o bastante para se desenvolver uma tese sobre isso. Esse é o problema de ser cético. Questionar tanto a vida infundada e quase se enlouquecer em busca de respostas inexistentes.
Para não morrer de desgosto, o único jeito é tentar esquecer esses questionamentos e aceitar a condição que nos é imposta: de viver. Viver e curtir os prazeres da vida. Carpe Diem. Tentar ser feliz a qualquer custo para não sofrer mais do que o mundo já nos condena. Continuarmos ignaros quanto ao propósito da vida. Apenas cumprir este ciclo que a nós assiste. E se eu pudesse dar um conselho: acredite no amor.

sexta-feira, 8 de junho de 2007

analogia

Nasci fora do tempo. Não sei se sou da geração passada ou da que está por vir. Sou um tanto quanto bucólico, acho que sou do passado mesmo. Também sou meio careta.
Será que é normal uma pessoa da minha idade olhar para menininhas, uns três anos - no máximo - mais novas, e pensar que essa geração está perdida?
Tão fúteis, frescas, desrespeitosas e bobas, fantasiando um mundinho tão fútil, bobo e escroto como elas.
Dentre elas, uma parecia tímida, deslocada... diferente. Enquanto as outras falavam de seu corpo, ela se sentia mal e sorria sem graça, com medo de se manifestar.
Ela é uma menina inibida, com poucos amigos, e por isso, procura se encaixar nos grupinhos 'legais' da escola. É uma menina inteligente, idealista, bonita, e sincera. Precisa apenas se descobrir, se aceitar e se afirmar.




*é tão difícil escrever sobre o que está próximo. mais difícil é deixar de falar de nós mesmos.

quinta-feira, 7 de junho de 2007

frustrações de escritores modernos

Desvantagens da modernidade. A gente só percebe as desvantagens da acomodação e da vida fácil do computador nos piores momentos possíveis. Logo agora que eu estava tão orgulhoso do que escrevia. O problema é que nunca sai como antes. Mas preciso tentar, mais uma vez, escrever o que eu sentia.
Em síntese, eu adoro a capacidade que temos de, às vezes, nos entendermos apenas com atitudes, olhares, poucas palavras, ou palavras que, no contexto, não fossem as corretas, mas mesmo assim, palavras, ditas, compreendidas, morais, amorosas, afetuosas; palavras. Também falei que você tem essa virtude, uma das mais bonitas de todas, mas que com os anos - poucos, porém intensos - de experiência que tenho, percebi que toda virtude, em um determinado momento e contexto, se torna um defeito. E é algo que quem está do seu lado, muitas vezes sente, mas não é nada que nos faça afastar de você. Porque você também tem essa outra capacidade - talvez a que eu mais gosto - de fazer o mundo mais colorido com seu sorriso. Seu sorriso escrachado, seu sorriso tímido, seu sorriso sincero, seu sorriso malvado, seu sorriso déboro(h?).
Na outra parte do texto, eu disse que me sentia como MA e MB se correspondendo por cartas. É muito legal sentir-se assim. Mesmo porque este era o melhor modo de demonstrar minha felicidade e orgulho ao ler seu texto. E que você continue sempre escrevendo, pois adoro ler o que você escreve, com seu jeito sincero, confuso, com suas letras minúsculas, humildes e cheias de vida.
Que raiva do gomes, porque tinha que mandar aquele maldito endereço do maldito fotolog nessa maldita hora?
Agora vamos aproveitar este momento de harmonia em que estamos, como há muito tempo não estivemos - como você falou, nunca estará tudo 100% bem. Tentar fazer como naquela época boa de cores, canetas e fugas. E a companhia de vocês será a força que necessito para esquecer o resto do mundo. Porque neste momento quero que meu mundo seja apenas vocês, mais uma vez. E as mágoas que fiquem para lá.

*enquanto eu escrevia o Gomes me passou o link do fotolog dele. ao clicar, a página do fotolog se abriu justamente na página do blog que eu escrevia. Já estava na metade do texto. não consegui reproduzir tudo, mas a maior parte das idéias. e como cada texto é um texto, e em cada um há um sentimento diferente, este se tornou único, e talvez, melhor que o outro.

dica do dia: se você escreve em blogs, diretamente no site, sem fazer um rascunho antes numa folha de papel ou no word, dê ctrl C no seu texto a cada parágrafo (ou conjunto de períodos) escrito. Pode evitar maiores frustrações.

*acabo de descobrir que o texto que eu escrevia ficou salvo nos rascunhos do blogger. mas foda-se. gostei mais desse :p . depois te mostro o outro :*.

segunda-feira, 4 de junho de 2007

[...]

Hoje eu não devia ter acordado...
salvo uma hora do dia.

catarse

PORRA, CARALHO, BUCETA, DESGRAÇA, MERDA, COCÔ, BOSTA, CÚ, ÂNUS, ESFINCTER, VAGINA, LEPRA, PUTA QUE PARIU, GONORRÉIA, MISÉRIA, DESGRAMA, DIACHO, CACETE, CARAMBA, CANAVIAL DE ROLA, MERDA DE VACA, MERDA MERDA PORRA BUUUUCEEEEEEEEEETAAAAAAAAA!

domingo, 3 de junho de 2007

step by step

Aprender a andar com as próprias pernas é um grande marco na vida de toda criança. É uma felicidade para todos. Os adultos batendo palma e nos incentivando e nós ali, bambos, inseguros, mas sorrindo e aprendendo a trilhar nosso próprio caminho.
Mas como deve ser difícil reaprender a andar. Talvez até mais difícil do que a primeira vez; porque nos sentimos tão incapazes quando lembramos o que já fizemos e o que conseguíamos. E agora, sob a pressão de tudo e de todos, devemos nos esforçar mais uma vez – agora sem o apoio dos outros nos incentivando, pois já não mais somos pequenos e bajulados como antes – e tentar vencer todos os obstáculos sozinhos, levando tudo na cara.
Mas é questão de esforço e tempo; tempo e esforço. Acho que é mais esforço do que tempo. E bota esforço nisso. E como dói. Às vezes até fere. Principalmente quando vemos aqueles que andavam com a gente caminhando felizes, sem problemas, e muitas vezes sem perceber a situação que nos encontramos – alguns percebem, mas não sabem o que sentimos.Enquanto lutamos para voltarmos a andar, sem problemas, como andávamos antes, algumas coisas ficam pra trás, sim. Mas estamos prontos a sacrifica-las para não nos vermos em uma situação pior ainda. Parece um pouco de egocentrismo fazermos tanto por nós mesmos e, quem sabe, estar esquecendo de outros que já estiveram conosco. Mas se não fizermos algo por nós mesmos, quem o fará?

Igual - desigual

Eu desconfiava:
Todas as histórias em quadrinhos são iguais.
Todos os filmes norte-americanos são iguais.
Todos os filmes de todos os países são iguais.
Todos os best-sellers são iguais.
Todos os campeonatos nacionais e internacionais de futebol são iguais.
Todos os partidos políticos
são iguais

Todas as mulheres que andam na moda
são iguais.
Todos os sonetos, gazéis, virelais, sextinas e rondós são iguais.
E todos, todos os poemas em versos livres são enfadonhamente iguais.

Todas as guerras do mundo são iguais.
Todas as fomes são iguais.
Todos os amores iguais, iguais, iguais.
Iguais todos os rompimentos.
A morte é igualíssima.
Todas as criações da natureza são iguais.
Todas as ações, cruéis, piedosas ou indiferentes, são iguais.
Contudo, o homem não é igual a nenhum outro homem, bicho ou coisa.
Ninguém é igual a ninguém.
Todo o ser humano é um estranho
Ímpar.

CDA

sábado, 2 de junho de 2007

iutubiu

Dias como esse me fazem tão bem.
Não importa o que fiz pela metade, o que deixei de fazer ou qualquer banalidade do tipo.
O que importa é que eu ri com você e conversei todas as bobagens de sempre. Aquelas bobagens que só a gente que ri mesmo. Mais legal ainda conversar a prestações; costurando um poquinho aqui, um pouquinho lá; tentando por três vezes recomeçar o assunto perdido na primeira parcela.
seu jeito (só seu) de me fazer sentir bem já se tornou irresistível para mim. Que seja eterno enquanto nos for capaz.

É só você ir embora que a outra chega. Eu até me sinto bem com ela no começo. Mas depois ela fica chata - insuportável! e quando estou com ela penso em você.... seria isso uma traição? não! Chega dela. Nem dela eu gosto!

sexta-feira, 1 de junho de 2007

veritas

Eu queria saber mais sobre você. suas mágoas, suas felicidades: seus sentimentos - me desculpar com você. ter aquela conversa que há muito nos falta, esclarecer - aproveitar todo o tempo em que estivemos nos poupando e assumir que nos amamos e lembrar do que vivemos e passamos - voltar a ter aquela velha confidência de assuntos prolongados, bobeiras ao acaso e noites de confissões. Eu queria estar com você e te beijar - estar com você e te viver - estar com você ao meu lado - estar com você quando precisar.