quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Dúvida




Plantas, animais ou células?
Campo, mar ou laboratório?
Montanha, ilha ou interior paulista?

tá difícil =/


Pra matar um pouco a saudade:


terça-feira, 20 de novembro de 2007

uepa



Eu sei que mais uma vez abandonei meu blog. Mas as coisas agora começaram a ficar complicadas. Não passei para a segunda fase da Unicamp e comecei a pegar maratona para me preparar para os trê spróximos vestibulares que farei agora em Janeiro.

O que posso dizer é que estou com muita saudade dessa galera aí da foto. Muitos ainda continuam na luta aí na segunda fase da UFG, porque mesmo sendo a sala mais bagunceira, é a melhor de nota (euaheuahe). Infelizmente alguns ficaram no meio do cmainho e, conseqüentemente, não freqüentam mais as aulas. Esses, provavelmente, não verei mais tão cedo. Mas espero ainda reencontrar com todos até o final do ano. O 3ºE é uma turminha que vai ficar pra sempre na recordação. Conseguiu superar o que a 8ªA foi para mim. Quero manter contato com alguns deles pra sempre, pois são pessoas muito especiais, bacanas, que compartilharam muitos bons momentos comigo.

No mais é isso. Espero não abandonar o blog de vez. Já estou me sentindo meio insensível com o TdC. Já tá passando da hora de postar alguma coisinha lá. Eu sou um blogueiro muito desnaturado mesmo euaheuaheuahea.

Para os que ainda lêem isso aqui,

=*

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

dois dias

Cada dia que passa sinto que estou com menos tempo. Parece que está tudo corrido. O dia passa rápido demais. Por mais que eu quisesse, eu não consegui postar aqui no blog todos os dias, como queria. Não tive tempo de fazer um texto de despedida pra minha sala, como disse ao João que faria. Queria ter estudado física e matemática nesta semana, mas estudei apenas matemática. Enfim...

Essa correria tende só a piorar. Acho que dezembro passará num piscar de olhos. E num piscar de olhos eu posso está saindo do estado de Goiás. É triste. É necessário.

Queria apenas ter mais tempo. Pra ler, pra pensar, pra passar com as pessoas queridas, pra escrever sempre aqui e, principalmente, no Leite com Toddy, meu blog xodó, que espero que mantenha nossos laços sempre unidos mesmo na distância.

dois dias
dois dias
doia diss
dios diai
dais dois
dais dios
dois dias

domingo, 11 de novembro de 2007

Yo, yo!

Eu faço poesia, a maioria faz versos!

é assim que é!


quinta-feira, 8 de novembro de 2007

o começo do fim

O encerramento começa amanhã. Só acaba em janeiro, é verdade, mas começa amanhã.

Começarão os choros, as despedidas, as lembranças e a vontade de viver de novo esse ano corrido, sofrido e maravilhoso. Tá certo que se levou dois anos ou mais para consolidar a homogeneidade daquela sala, mas todos hão de concordar que, neste ano, a sala foi a melhor do mundo, proporcionando momentos ótimos de muita diversão, empolgação e união.

Não vou escrever tudo que sinto pela sala agora porque tenho certeza que ainda vou escrever muitos textos sobre o fim do inesquecível ensino médio e, principalmente, o fim do intenso e efêmero 3º ano.

Boa "formatura" para nós amanhã.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

despedidas antecipadas

O colégio definitivamente vai deixar saudade. Nunca achei que fosse me emocionar ao final daquela apresentação cujo elenco mal conhecia. Foi muito bom ouvir algumas palavras das que me disseram e, apesar do mico que pagamos, foi bom citarem os terceiro-anistas que ali estavam, mesmo em plena maratona para o vestibular (de acordo com a contagem regressiva, faltam apenas 11 dias).

Eu mesmo não me importei de ter "perdido" dois dias de estudos. Durante os ensaios e a preparação da peça, conheci pessoas maravilhosas, divertidas e pude me re-relacionar (não existe) com outras. Deu-me mais saudade ainda dos saltimbancos. Conversei com o Batata (que fez o burro) agora mesmo no MSN e tentei combinar de montarmos o musical de novo. Mas pra ele tá apertado agora. Tá estudando muito e fica difícil vir aqui pra Goiânia (ele faz música na UNB). Mas a Ana Elisa me animou, dizendo que a gente pode tentar remontar O FALECIDO e apresentar no teatro do Goiânia Ouro. Seria ótimo! e espero que essa idéia se concretize.

Essas apresentaçoes do colégio me animam. Me deixam em estado de espírito, sorrindo pras paredes. É bom ver as pessoas te elogiando porque, dessa forma, você sabe que você realmente foi bem. Caso o contrário eles apenas sorririam e diriam "eaí... foi massa lá heim" de uma forma bem sem graça. Hoje vou dormir tranqüilo, provavelmente com as músicas da disney (e do fantasma da ópera, claro) na cabeça até pegar no sono.

Um abraço para todos aqueles do teatro e do coral com quem fiz amizade. Em especial para a Roberta, Thaís e o Túlio - os que conheci na apresentação -, para o Murilo, Rhayane (escreve assim?), Felipe, Lara, Luíza, Nangélica, Pedro e Juliana. Para os músicos e pro meu querido Maestro Vinícius - um dos professores mais sinceros que já conheci.

Espero que o teatro daquele colégio, que tanto me marcou, seja sempre renovado com muitas carinhas novas, tímidas, ansiosas, por choros e alegrias. É uma pena que uma geração acabe fragmentando-se, mas sempre surgirão outras novas. Umas melhores, outras piores, mais ou menos unidas, mas a alegria daquela sala nunca vai deixar de existir. E, claro, devo mencionar que as poucas vezes que participei da turma do coral também me marcaram. As tardes de segunda-feira cantando "to stop the train", "Viovuová", "Dó, dó-ré(clap)-dó", "Zêê-ôôÔÔÔÔô", "mais uuum" ficrão eternamente nas minhas boas lembranças do melhor período da vida que vivi até aqui: o Ensino Médio.

sábado, 3 de novembro de 2007

sobre rubem, joão e a escola

Um dia ainda agradecerei ao João Paulo por ter me apresentado Rubem Alves. Mas agradecerei depois de me aprofundar mais neste novo mundo que estou conhecendo. E me parece tão familiar. A simplicidade no jeito de falar (escrever), a calma de criar interlocuções um tanto quanto comunicativas entre parênteses, a sinceridade que transpassa a folha de papel ou a tela do monitor. Tudo isso eu já conhecia de algum lugar. Da sala de aula. Do menino que fez o texto "Meu amigo Gabriel", do menino que fez o texto sobre a mulher e o guarda-chuva, do menino que fez o texto do pit-dog, do menino que em um de seus textos, abriu um parêntese enorme perguntando se a gente conhecia Rubem Alves e, caso a resposta fosse negativa, ele já havia passado, ali mesmo no texto, o endereço do site do Rubem Alves (pra quem não sabe: http://www.rubemalves.com.br).
Parece até que é filho do tal escritor. As ilúdicas ambições e anseios, bem simliares. O desejo por uma escola diferente. O João Paulo sempre falava que, quando fosse mais velho, iria construir uma escola. Do pré-escolar ao terceiro ano. Até me convidou pra ser professor de biologia. O Tchuca seria o professor de história. A Lígia seria a psicóloga e a professora de português. O João Paulo seria o diretor e o professor de análise e produção de texto (acho que ele prefere que chame assim a matéria "redação").
A gente brinca, mas seria maravilhoso que isso um dia acontecesse, já que todos nós temos em comum o desejo de ensinar de verdade. Odiaria que meu filho estudasse biologia como algo chato, decoreba e que não servisse pra nada na vida. Como o estudo da vida não serviria pra vida? Mas também ficaria triste se ele pensasse o mesmo da língua portuguesa, matemática, história, química e até mesmo da (argh) física.
Tenho certeza que hoje o João Paulo tem um desejo um pouco diferente. De fazer uma escola igual à Escola da Ponte. E o apoio totalmente! Largo o mestrado que for pra dar aula numa escola dessas. E tenho quase certeza de que ele mandou um e-mail ao Rubem Alves respondendo se ele matricularia ou não seu filho numa escola como essa. Eu mesmo quase mandei.
Minha sugestão de hoje, pra quem gosta de ler, é que sempre visitem o blog do João, já citado aqui e com posição de destaque ali nos blogs indicados. Se gostarem do que ele escreve, de como escreve, e de como trata que é discutido, não hesitem em ler Rubem Alves.

E, pra não perder o costume, visitem:
# Teoria das Cordas
# Leite com Toddy

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

ela viajou

Minha mãe viajou.
E vai demorar pra voltar.
Enquanto isso fico sem carinho, sem amor, sem comida, sem descanso, estudando para não pensar nela.
mas logo passa... logo....


http://leitecomtoddy.blogspot.com

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

recomendação do dia

Ontem li um texto muito interessante e inclusive comentei sobre ele no Leite com toddy. É uma perspectiva bem diferente do comum sobre o problema do aquecimento global. Acho que todos que lerem, assim como eu, vão mudar um pouco seus conceitos.

Boa leitura e aproveitem.
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Por favor, não me tome por um cético. As evidências me deixam totalmente convencido de que as mudanças climáticas são reais e graves. Dos 12 anos mais quentes de que se tem notícia, 11 ocorreram desde 1995. Houve um aumento de temperatura de 0,74 grau Celsius no século passado. (Se isso parece pouco, lembre-se de que a diferença de temperatura entre a era glacial e hoje é de 5 graus.) A concentração dos gases que provocam o efeito estufa na atmosfera aumentou drasticamente desde a Revolução Industrial. O metano dobrou e os níveis de gás carbônico subiram 30% desde 1750. O recente relatório do Painel Intergovernamental sobre
Mudanças Climáticas prevê que até 2100 as temperaturas terão subido entre 1,1 grau e 6,4 graus. Como resultado, o nível do mar deverá subir entre 18 centímetros e 59 centímetros. O problema é que, aceitando-se todos esses fatos e teorias sobre o aquecimento global, é difícil ver qualquer reação que possa evitá-lo.
Os gases que estão provocando o aquecimento da Terra vêm se acumulando há centenas de anos. Não vão desaparecer facilmente. Mesmo se o mundo aderir aos planos mais ambiciosos de combate à mudança climática, segundo a maioria dos cientistas, a concentração de gases que provocam o efeito estufa continuará a elevar-se por décadas. O aquecimento global já está inscrito no futuro da Terra.
Para manter esses gases nos níveis atuais, seria preciso cortar a emissão de gás carbônico em 60%. Tendo em vista a tecnologia disponível, seria necessário cortar a atividade industrial mundial em uma escala que faria a crise de 1929 parecer pequena. Na verdade, é quase certo que haverá uma emissão de carbono consideravelmente maior. A maioria dos estudos prevê que o consumo de energia no mundo vai dobrar até 2050. Boa parte vai acontecer na China e na Índia. Esses dois países estão construindo 650 usinas termelétricas. A emissão de CO2 delas todas será cinco vezes maior que a economia que o acordo assinado em 1997 em Kyoto obteria se todos os países ocidentais tivessem aderido a suas metas, o que não ocorreu.
Exponho esses fatos não para incentivar fatalismo ou condescendência. Não termos começado a parar de usar combustíveis “sujos” é escandaloso. Mas, mesmo se tivéssemos, a Terra ainda sofreria um aquecimento considerável nas próximas décadas. Então, além de nossos esforços para evitar e atenuar as mudanças climáticas, precisamos pôr em prática outra estratégia: adaptação.
Ninguém gosta de falar disso porque parece derrotismo. Mas o resultado é que, enquanto debatemos, estamos despreparados para lidar com as conseqüências do aquecimento. Seja ou não a emissão de CO2 a responsável, podemos ver que o nível do mar está subindo. O que faremos?
Em setembro do ano passado, a presidente da Associação Britânica pelo Avanço da Ciência, Frances Cairncross, pediu que se começasse essa discussão. “Precisamos pensar em políticas para nos preparar para um mundo mais quente e mais seco, sobretudo nos países pobres”, disse. “Isso pode demandar, por exemplo, novos cultivos, barragens contra enchentes, novas normas para construção perto do nível do mar.” Ao contrário dos planos para a diminuição do aquecimento global, que demandam um esforço internacional enorme e simultâneo, as estratégias de adaptação podem ser levadas a cabo individualmente por países, Estados, cidades ou localidades.
Muitos defensores do meio ambiente temem que falar sobre enfrentar o aquecimento global atrapalhe os esforços para diminuí-lo. Na verdade, não temos outra saída além de fazer os dois. O crucial é parar de falar e começar a agir.
Fareed Zakaria. Época, 19 de fevereiro de 2007.