terça-feira, 6 de novembro de 2007

despedidas antecipadas

O colégio definitivamente vai deixar saudade. Nunca achei que fosse me emocionar ao final daquela apresentação cujo elenco mal conhecia. Foi muito bom ouvir algumas palavras das que me disseram e, apesar do mico que pagamos, foi bom citarem os terceiro-anistas que ali estavam, mesmo em plena maratona para o vestibular (de acordo com a contagem regressiva, faltam apenas 11 dias).

Eu mesmo não me importei de ter "perdido" dois dias de estudos. Durante os ensaios e a preparação da peça, conheci pessoas maravilhosas, divertidas e pude me re-relacionar (não existe) com outras. Deu-me mais saudade ainda dos saltimbancos. Conversei com o Batata (que fez o burro) agora mesmo no MSN e tentei combinar de montarmos o musical de novo. Mas pra ele tá apertado agora. Tá estudando muito e fica difícil vir aqui pra Goiânia (ele faz música na UNB). Mas a Ana Elisa me animou, dizendo que a gente pode tentar remontar O FALECIDO e apresentar no teatro do Goiânia Ouro. Seria ótimo! e espero que essa idéia se concretize.

Essas apresentaçoes do colégio me animam. Me deixam em estado de espírito, sorrindo pras paredes. É bom ver as pessoas te elogiando porque, dessa forma, você sabe que você realmente foi bem. Caso o contrário eles apenas sorririam e diriam "eaí... foi massa lá heim" de uma forma bem sem graça. Hoje vou dormir tranqüilo, provavelmente com as músicas da disney (e do fantasma da ópera, claro) na cabeça até pegar no sono.

Um abraço para todos aqueles do teatro e do coral com quem fiz amizade. Em especial para a Roberta, Thaís e o Túlio - os que conheci na apresentação -, para o Murilo, Rhayane (escreve assim?), Felipe, Lara, Luíza, Nangélica, Pedro e Juliana. Para os músicos e pro meu querido Maestro Vinícius - um dos professores mais sinceros que já conheci.

Espero que o teatro daquele colégio, que tanto me marcou, seja sempre renovado com muitas carinhas novas, tímidas, ansiosas, por choros e alegrias. É uma pena que uma geração acabe fragmentando-se, mas sempre surgirão outras novas. Umas melhores, outras piores, mais ou menos unidas, mas a alegria daquela sala nunca vai deixar de existir. E, claro, devo mencionar que as poucas vezes que participei da turma do coral também me marcaram. As tardes de segunda-feira cantando "to stop the train", "Viovuová", "Dó, dó-ré(clap)-dó", "Zêê-ôôÔÔÔÔô", "mais uuum" ficrão eternamente nas minhas boas lembranças do melhor período da vida que vivi até aqui: o Ensino Médio.

2 comentários:

Anônimo disse...

vc poderá virar professor e sentir novamente essa energia, mas vendo pelo lado do sistema... não seria tão bom, mas já aliviaria a nostalgia.. x)
vc foi bem ontem, bem mesmo!

Anônimo disse...

1º) é assim sim que escreve.

eu fiz um post sobre a peça mas nem tinha lido o seu. brigada por ter me mencionado. Mas aquilo tudo que eu te disse na hora que te abraçei foi de coraçãão. Eu te desejo tudoooo de bom de verdade. Eu fiquei com a musica do fantasma da opera na cabeçaaa ate hooje. Ontem eu fui embora cedo dos Eles Não Usam Black Tie ai nem deu pra dá trela (mas aquela minha trela daquela hora foi unica kkkkkkkk). e tem outra coisa "Se não aumentar o salário: Greve" kkkkkkkkkkkkk

aneeem.. mas pelos poucos dias que conversei com você eu adoreii. Ai, eu me apeguei muito a todo mundo do 3ª. Acho que eu vou chorar tanto quanto vocês kkkkk. Mas é sério. vai fazer MUITA falta. e Parabéns por tudo Arthur. e não esquece de me levar na facul de biologia pra eu ver como é.

E seria legal montar um musical mesmoo. (Olha a gansa kkk)


beeeeeeeeeeijos