segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

essa aí passou, essa aí passou

essa fase finalmente passou. E eu fui junto com ela.
O que me espera a partir de agora?

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

o dia de depois

É nessas horas que eu penso que os incovenientes podem se tornar soluções.
logo saberemos a verdade.

tenham todos um bom dia.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Dúvida




Plantas, animais ou células?
Campo, mar ou laboratório?
Montanha, ilha ou interior paulista?

tá difícil =/


Pra matar um pouco a saudade:


terça-feira, 20 de novembro de 2007

uepa



Eu sei que mais uma vez abandonei meu blog. Mas as coisas agora começaram a ficar complicadas. Não passei para a segunda fase da Unicamp e comecei a pegar maratona para me preparar para os trê spróximos vestibulares que farei agora em Janeiro.

O que posso dizer é que estou com muita saudade dessa galera aí da foto. Muitos ainda continuam na luta aí na segunda fase da UFG, porque mesmo sendo a sala mais bagunceira, é a melhor de nota (euaheuahe). Infelizmente alguns ficaram no meio do cmainho e, conseqüentemente, não freqüentam mais as aulas. Esses, provavelmente, não verei mais tão cedo. Mas espero ainda reencontrar com todos até o final do ano. O 3ºE é uma turminha que vai ficar pra sempre na recordação. Conseguiu superar o que a 8ªA foi para mim. Quero manter contato com alguns deles pra sempre, pois são pessoas muito especiais, bacanas, que compartilharam muitos bons momentos comigo.

No mais é isso. Espero não abandonar o blog de vez. Já estou me sentindo meio insensível com o TdC. Já tá passando da hora de postar alguma coisinha lá. Eu sou um blogueiro muito desnaturado mesmo euaheuaheuahea.

Para os que ainda lêem isso aqui,

=*

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

dois dias

Cada dia que passa sinto que estou com menos tempo. Parece que está tudo corrido. O dia passa rápido demais. Por mais que eu quisesse, eu não consegui postar aqui no blog todos os dias, como queria. Não tive tempo de fazer um texto de despedida pra minha sala, como disse ao João que faria. Queria ter estudado física e matemática nesta semana, mas estudei apenas matemática. Enfim...

Essa correria tende só a piorar. Acho que dezembro passará num piscar de olhos. E num piscar de olhos eu posso está saindo do estado de Goiás. É triste. É necessário.

Queria apenas ter mais tempo. Pra ler, pra pensar, pra passar com as pessoas queridas, pra escrever sempre aqui e, principalmente, no Leite com Toddy, meu blog xodó, que espero que mantenha nossos laços sempre unidos mesmo na distância.

dois dias
dois dias
doia diss
dios diai
dais dois
dais dios
dois dias

domingo, 11 de novembro de 2007

Yo, yo!

Eu faço poesia, a maioria faz versos!

é assim que é!


quinta-feira, 8 de novembro de 2007

o começo do fim

O encerramento começa amanhã. Só acaba em janeiro, é verdade, mas começa amanhã.

Começarão os choros, as despedidas, as lembranças e a vontade de viver de novo esse ano corrido, sofrido e maravilhoso. Tá certo que se levou dois anos ou mais para consolidar a homogeneidade daquela sala, mas todos hão de concordar que, neste ano, a sala foi a melhor do mundo, proporcionando momentos ótimos de muita diversão, empolgação e união.

Não vou escrever tudo que sinto pela sala agora porque tenho certeza que ainda vou escrever muitos textos sobre o fim do inesquecível ensino médio e, principalmente, o fim do intenso e efêmero 3º ano.

Boa "formatura" para nós amanhã.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

despedidas antecipadas

O colégio definitivamente vai deixar saudade. Nunca achei que fosse me emocionar ao final daquela apresentação cujo elenco mal conhecia. Foi muito bom ouvir algumas palavras das que me disseram e, apesar do mico que pagamos, foi bom citarem os terceiro-anistas que ali estavam, mesmo em plena maratona para o vestibular (de acordo com a contagem regressiva, faltam apenas 11 dias).

Eu mesmo não me importei de ter "perdido" dois dias de estudos. Durante os ensaios e a preparação da peça, conheci pessoas maravilhosas, divertidas e pude me re-relacionar (não existe) com outras. Deu-me mais saudade ainda dos saltimbancos. Conversei com o Batata (que fez o burro) agora mesmo no MSN e tentei combinar de montarmos o musical de novo. Mas pra ele tá apertado agora. Tá estudando muito e fica difícil vir aqui pra Goiânia (ele faz música na UNB). Mas a Ana Elisa me animou, dizendo que a gente pode tentar remontar O FALECIDO e apresentar no teatro do Goiânia Ouro. Seria ótimo! e espero que essa idéia se concretize.

Essas apresentaçoes do colégio me animam. Me deixam em estado de espírito, sorrindo pras paredes. É bom ver as pessoas te elogiando porque, dessa forma, você sabe que você realmente foi bem. Caso o contrário eles apenas sorririam e diriam "eaí... foi massa lá heim" de uma forma bem sem graça. Hoje vou dormir tranqüilo, provavelmente com as músicas da disney (e do fantasma da ópera, claro) na cabeça até pegar no sono.

Um abraço para todos aqueles do teatro e do coral com quem fiz amizade. Em especial para a Roberta, Thaís e o Túlio - os que conheci na apresentação -, para o Murilo, Rhayane (escreve assim?), Felipe, Lara, Luíza, Nangélica, Pedro e Juliana. Para os músicos e pro meu querido Maestro Vinícius - um dos professores mais sinceros que já conheci.

Espero que o teatro daquele colégio, que tanto me marcou, seja sempre renovado com muitas carinhas novas, tímidas, ansiosas, por choros e alegrias. É uma pena que uma geração acabe fragmentando-se, mas sempre surgirão outras novas. Umas melhores, outras piores, mais ou menos unidas, mas a alegria daquela sala nunca vai deixar de existir. E, claro, devo mencionar que as poucas vezes que participei da turma do coral também me marcaram. As tardes de segunda-feira cantando "to stop the train", "Viovuová", "Dó, dó-ré(clap)-dó", "Zêê-ôôÔÔÔÔô", "mais uuum" ficrão eternamente nas minhas boas lembranças do melhor período da vida que vivi até aqui: o Ensino Médio.

sábado, 3 de novembro de 2007

sobre rubem, joão e a escola

Um dia ainda agradecerei ao João Paulo por ter me apresentado Rubem Alves. Mas agradecerei depois de me aprofundar mais neste novo mundo que estou conhecendo. E me parece tão familiar. A simplicidade no jeito de falar (escrever), a calma de criar interlocuções um tanto quanto comunicativas entre parênteses, a sinceridade que transpassa a folha de papel ou a tela do monitor. Tudo isso eu já conhecia de algum lugar. Da sala de aula. Do menino que fez o texto "Meu amigo Gabriel", do menino que fez o texto sobre a mulher e o guarda-chuva, do menino que fez o texto do pit-dog, do menino que em um de seus textos, abriu um parêntese enorme perguntando se a gente conhecia Rubem Alves e, caso a resposta fosse negativa, ele já havia passado, ali mesmo no texto, o endereço do site do Rubem Alves (pra quem não sabe: http://www.rubemalves.com.br).
Parece até que é filho do tal escritor. As ilúdicas ambições e anseios, bem simliares. O desejo por uma escola diferente. O João Paulo sempre falava que, quando fosse mais velho, iria construir uma escola. Do pré-escolar ao terceiro ano. Até me convidou pra ser professor de biologia. O Tchuca seria o professor de história. A Lígia seria a psicóloga e a professora de português. O João Paulo seria o diretor e o professor de análise e produção de texto (acho que ele prefere que chame assim a matéria "redação").
A gente brinca, mas seria maravilhoso que isso um dia acontecesse, já que todos nós temos em comum o desejo de ensinar de verdade. Odiaria que meu filho estudasse biologia como algo chato, decoreba e que não servisse pra nada na vida. Como o estudo da vida não serviria pra vida? Mas também ficaria triste se ele pensasse o mesmo da língua portuguesa, matemática, história, química e até mesmo da (argh) física.
Tenho certeza que hoje o João Paulo tem um desejo um pouco diferente. De fazer uma escola igual à Escola da Ponte. E o apoio totalmente! Largo o mestrado que for pra dar aula numa escola dessas. E tenho quase certeza de que ele mandou um e-mail ao Rubem Alves respondendo se ele matricularia ou não seu filho numa escola como essa. Eu mesmo quase mandei.
Minha sugestão de hoje, pra quem gosta de ler, é que sempre visitem o blog do João, já citado aqui e com posição de destaque ali nos blogs indicados. Se gostarem do que ele escreve, de como escreve, e de como trata que é discutido, não hesitem em ler Rubem Alves.

E, pra não perder o costume, visitem:
# Teoria das Cordas
# Leite com Toddy

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

ela viajou

Minha mãe viajou.
E vai demorar pra voltar.
Enquanto isso fico sem carinho, sem amor, sem comida, sem descanso, estudando para não pensar nela.
mas logo passa... logo....


http://leitecomtoddy.blogspot.com

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

recomendação do dia

Ontem li um texto muito interessante e inclusive comentei sobre ele no Leite com toddy. É uma perspectiva bem diferente do comum sobre o problema do aquecimento global. Acho que todos que lerem, assim como eu, vão mudar um pouco seus conceitos.

Boa leitura e aproveitem.
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Por favor, não me tome por um cético. As evidências me deixam totalmente convencido de que as mudanças climáticas são reais e graves. Dos 12 anos mais quentes de que se tem notícia, 11 ocorreram desde 1995. Houve um aumento de temperatura de 0,74 grau Celsius no século passado. (Se isso parece pouco, lembre-se de que a diferença de temperatura entre a era glacial e hoje é de 5 graus.) A concentração dos gases que provocam o efeito estufa na atmosfera aumentou drasticamente desde a Revolução Industrial. O metano dobrou e os níveis de gás carbônico subiram 30% desde 1750. O recente relatório do Painel Intergovernamental sobre
Mudanças Climáticas prevê que até 2100 as temperaturas terão subido entre 1,1 grau e 6,4 graus. Como resultado, o nível do mar deverá subir entre 18 centímetros e 59 centímetros. O problema é que, aceitando-se todos esses fatos e teorias sobre o aquecimento global, é difícil ver qualquer reação que possa evitá-lo.
Os gases que estão provocando o aquecimento da Terra vêm se acumulando há centenas de anos. Não vão desaparecer facilmente. Mesmo se o mundo aderir aos planos mais ambiciosos de combate à mudança climática, segundo a maioria dos cientistas, a concentração de gases que provocam o efeito estufa continuará a elevar-se por décadas. O aquecimento global já está inscrito no futuro da Terra.
Para manter esses gases nos níveis atuais, seria preciso cortar a emissão de gás carbônico em 60%. Tendo em vista a tecnologia disponível, seria necessário cortar a atividade industrial mundial em uma escala que faria a crise de 1929 parecer pequena. Na verdade, é quase certo que haverá uma emissão de carbono consideravelmente maior. A maioria dos estudos prevê que o consumo de energia no mundo vai dobrar até 2050. Boa parte vai acontecer na China e na Índia. Esses dois países estão construindo 650 usinas termelétricas. A emissão de CO2 delas todas será cinco vezes maior que a economia que o acordo assinado em 1997 em Kyoto obteria se todos os países ocidentais tivessem aderido a suas metas, o que não ocorreu.
Exponho esses fatos não para incentivar fatalismo ou condescendência. Não termos começado a parar de usar combustíveis “sujos” é escandaloso. Mas, mesmo se tivéssemos, a Terra ainda sofreria um aquecimento considerável nas próximas décadas. Então, além de nossos esforços para evitar e atenuar as mudanças climáticas, precisamos pôr em prática outra estratégia: adaptação.
Ninguém gosta de falar disso porque parece derrotismo. Mas o resultado é que, enquanto debatemos, estamos despreparados para lidar com as conseqüências do aquecimento. Seja ou não a emissão de CO2 a responsável, podemos ver que o nível do mar está subindo. O que faremos?
Em setembro do ano passado, a presidente da Associação Britânica pelo Avanço da Ciência, Frances Cairncross, pediu que se começasse essa discussão. “Precisamos pensar em políticas para nos preparar para um mundo mais quente e mais seco, sobretudo nos países pobres”, disse. “Isso pode demandar, por exemplo, novos cultivos, barragens contra enchentes, novas normas para construção perto do nível do mar.” Ao contrário dos planos para a diminuição do aquecimento global, que demandam um esforço internacional enorme e simultâneo, as estratégias de adaptação podem ser levadas a cabo individualmente por países, Estados, cidades ou localidades.
Muitos defensores do meio ambiente temem que falar sobre enfrentar o aquecimento global atrapalhe os esforços para diminuí-lo. Na verdade, não temos outra saída além de fazer os dois. O crucial é parar de falar e começar a agir.
Fareed Zakaria. Época, 19 de fevereiro de 2007.

terça-feira, 30 de outubro de 2007

sincronia do fim

Amou daquela vez
Como se fosse a última
Beijou sua mulher
Como se fosse a última
E cada filho seu
Como se fosse o único
E atravessou a rua
Com seu passo tímido
Subiu a construção
Como se fosse máquina
Ergueu no patamar
Quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo
Num desenho mágico
Seus olhos embotados
De cimento e lágrima
Sentou prá descansar
Como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz
Como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou
Como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou
Como se ouvisse música
E tropeçou no céu
Como se fosse um bêbado
E flutuou no ar
Como se fosse um pássaro
E se acabou no chão
Feito um pacote flácido
Agonizou no meio
Do passeio público
Morreu na contramão
Atrapalhando o tráfego...

Amou sua família
Amou sua vida
Subiu a construção como se fosse íntimo
Flutuou no ar como se fosse o último
E se acabou no meio do passeio público.

*Ontem, enquanto o coral do meu colégio ensaiava a música "Construção", um jovem suicidou-se pulando de um prédio em construção (prédio esse muito próximo do meu colégio).
Uma triste coincidência.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Leite com Toddy

"Confesso que não como pão, nem bolacha, nem qualquer outra coisa. De manhã, tomo tão-somente a caneca com o achocolatado Toddy (que é, por sinal, muito melhor do que Nescau). Ele anima o meu dia, revitalizando-me, tirando a minha condição de zumbi que foi escandalosamente acordado. É a essência humana e 80kcal todos os dias, sempre no mesmo pote marrom, de embalagem e tampa amarelos. Fonte de 7 vitaminas. Tesão de gostoso."
JPG
É isso aí! O novo blog da para está prometendo e veio com força total.
Cinco pessoas que gostam de refletir sobre suas próprias atitudes e da sociedade em que vivem resolvem unir-se para escrever sobre o comportamento do homem moderno (na sociedade, na família e no grupo de amigos), compartilhando de sua spróprias experiências e pensamentos.
Não deixem de visitar:

domingo, 28 de outubro de 2007

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

algo que não me fez bem

Estou com uma estranha sensação de ter comido algo que não me fez bem. Uma acidez estranha na região gastro-intestinal. Já repensei tudo que ingeri hoje:
bolacha passatempo recheada;
arroz, feijão, batata e quibe;
batata ruffles;
esfirra e quibe frito.
Não é o melhor cardápio do mundo, eu sei. Principalmente pra uma pessoa que tenta (bem de longe) emagrecer. Acho que esses últimos foram mais determinantes no meu mal-estar atual. Talvez ajude se eu tomar um sal-de-frutas.

NaHCO3 + HCl ----> NaCl + H2O + CO2

vestibular chegando....

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

a máquina de rótulos

Tenho que confessar que não tenho o hábito de ler muitos blogs nas horas vagas. Até queria ler, mas é difícil (por isso não há tantos leitores aqui). Mas sempre que possível leio os dos amigos. E devo fazer aqui, é claro, uma propagandinha do Teoria das Cordas , blog em que escrevo também.
O caso é que ontem estava lendo o blog do João e não posso deixar de comentar aqui algumas coisas que ele disse.
O texto dele tratava sobre conhecer as pessoas. Aquelas pessoas que você sempre vê, mas nunca teve, talvez, a oportunidade de conversar. Pessoas que estão no mesmo lugar que você. Na escola, no trabalho, nos shows, nas festas. Como meu amigo João disse, inevitavelmente, taxamos, classificamos e montamos todo um suposto histórico desse indivíduo em nossa cabecinha. O que é muito ruim, pois podemos estar esfericamente enganados. Mas disso eu falo depois.
O João Paulo disse que sabemos muito de muita gente, mas que mesmo assim, não temos idéia do quanto sabemos. Interpretei isso como se, na verdade, não soubéssemos nada. Convivi cerca de dois anos com um colega numa mesma sala de aula. Ele sempre foi classificado como "estranho". Sentava-se sempre na primeira carteira, "dormia em pé", matava três aulas por semana, sempre tirava notas boas e sempre que tentávamos conversar com ele, fazia questão de fechar os canais, dando respostas secas e monossilábicas e cortando nosso assunto. O que pensar de uma pessoa dessas? Imaginávamos mil coisas! Tentávamos imaginá-lo em sua casa. Será que ele mantinha com seus familiares a mesma relação que mantinha com a gente? Eu, sinceramente, não duvido!
Mas quem somos nós para querer saber da vida dele? Não éramos amigos dele. E no fundo acho que nem queríamos ser. Só não queríamos parecer grossos para com ele, caso este, de fato, tivesse algum problema, ou sabe-se lá o que. - A verdade do ser humano é essa: muitas vezes agimos de uma determinada forma para não sermos mal vistos pelos outros. Para não parecermos rudes e insensíveis, quando na verdade nossos pensamentos e sentimentos são outros. Eu mesmo faço muito isso, por mais que eu tente ser sincero.
No texto do João há mais dois tópicos (que convergem para um só) que queria citar aqui. Ele falou sobre quando conhecemos melhor uma pessoa e descobrimos que erramos feio sobre ela. Citou como exemplo um amigo dele, o Bruno. Achei engraçado porque muitas vezes o João olhou pra mim, sorriu e disse: "nossa, você parece demais com o Bruno!".
"Ah é? E como é esse Bruno?"
"Ah, ele é gordão e...."
"Ah, pode parar por aí! Hehehehe"
"Mas é mais no jeito, sabe? As gracinhas, o jeito de rir. Me lembra demais"
E não posso negar que fiquei com muita vontade de conhecer esse tal de Bruno, que, antes mesmo de vê-lo, já sinto uma enorme simpatia por ele.
(voltando ao assunto)O fato é que diversas vezes isso aconteceu comigo. Criei uma imagem negativa de uma pessoa em minha cabeça e diversas vezes quebrei a cara. No meu antigo colégio por exemplo, onde estudei do pré à 8ª série(hoje 9ª série, mas nunca entendi o porquê); sempre fui da turma "A" e, por algum motivo, tínhamos uma rivalidade histórica com a turma "B". Nunca gostei muito das pesoas daquele colégio. Achava-os um bando de playboyzinho que só queria se drogar e inflamar. Eu gostava só da minha turma, por coincidência, a que não tinha nenhum playboy(tinha, na verdade, dois ou três, mas esses eram suportáveis). Achava o restante do colégio um saco!
Por ter preconceito com a turma "B", pus na minha cabeça que todos naquela sala eram iguais. Não queria misturar-me com nenhum deles. Não queria conversar com nenhum deles. Mas o destino sempre prega algumas peças na gente. Um deles, o qual eu realmente nunca havia trocado uma palavra sequer, é primo da Déborah, garota qual tornaria-se minha melhor amiga um ano depois. Tinha aversão a ele. E acho que ele sentia, pois parecia ser recíproco. Mas um belo dia tivemos que passar uma tarde juntos, num piquenique de amigos no qual acabamos jogando vôlei juntos e percebi que ele, a primeira vista, não era nada daquilo que eu pensava.
Ao longo do tempo perdi todo o meu acanhamento e passei a perceber a pessoa maravilhosa que ele era. Hoje tenho muito carinho por ele, mesmo não sendo tão íntimo. Enxergo nele uma pessoa super sincera, que eu quero ter sempre por perto. E isso repetiu-se outras vezes e percebi o quanto é ruim julgar uma pessoa. Pior é pensar que podem nos julgar também e, sem ao menos nos conhecerem, falar mal de nós para outras pessoas. Vê se pode! O homem é capaz de inventar coisas só porque "não foi com a cara de alguém".
E, após um dos maiores textos já publicados no blog da Perestroika, chego a duas conclusões:
- O João Paulo tem a capacidade de explorar alguns assuntos realmente interessantes sobre o comportamento humano, e é muito bom refletir sobre eles.
- Será necessário muitas tardes, noites e madrugadas de reflexão para compreender ao menos 1/4 desse bicho estranho chamado homem.


**não deixem de acessar:
http://blogdojoao.wordpress.com/
http://espelhocasual.blogspot.com/
http://teoriadascordas.blogspot.com/

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

diálogo no MSN

_O que é música pra você?
Música é uma melodia ritmada em um certo compasso com ou sem técnicas vocais e letras. Mas pra mim não.
Música é muito além disso. A música é o reflexo disfarçado da personalidade de um indivíduo. Estão intimamente relacionadas. É uma visão meio radical, mas é o que eu penso.
_Me explica melhor.
Ah, isso é complexo. Basicamente, quando alguém compõe uma música, está escrevendo ali seus sentimentos, ideologias e pensamentos numa melodia que lhe agrada. Quando alguém se identifica com a música, aceita ou concorda com as idéias e sentimentos ali contidos. Querendo ou não, as personalidades do compositor e dos apreciadores da música são próximas.
Observe! Pessoas agitadas gostam de músicas agitadas, pessoas calmas gostam de músicas calmas.
_Ah, não sei se eu concordo com isso. Meu pai, por exemplo, é uma pessoa bem agitada mas gosta de músicas calmas.
Pois é. É mais complexo que isso. As pessoas agitadas, quando querem relaxar, ouvem músicas melodiosas e tranqüilas e vice versa. Eu disse anteriormente que a música é um reflexo disfarçado, pois reflete também o humor instantâneo da pessoa, bem como o seu ânimo.
E tem mais. Uma pessoa, por exemplo, com uma personalidade pouco expressiva gosta de músicas "pouco inteligentes", ou diz-se "eclética", ou não é muito ligada à música. Já uma pessoa interessante, tem um gosto musical mais rebuscado e diversificado.
Na verdade, as artes em geral são maneiras de expressar ou exaltar os sentimentos e idéias de forma metafórica, de modo que as pessoas, para captarem a mensagem, devem ter um mínimo raciocínio lógico. Por esses e outros motivos que eu defino a música e todas as outras artes(pintura, teatro, dança...) como um reflexo da personalidade, tanto do autor, como do espectador, e acredito que é possível conhecer muito sobre a personalidade de uma pessoa sabendo as músicas que ela costuma ouvir.
Entendeu?

A mensagem a seguir não pôde ser entregue a todos os destinatários:

**Esse texto não representa o diálogo
real, mas sim uma adaptação após
uma reflexão sobre o assunto discutido.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

mudança

As mudanças mais bruscas são as piores.
São aquelas que nos fazem sofrer aos poucos.

domingo, 21 de outubro de 2007

termômetro temporal

14:30 - fervendo (-)
15:10 - fervendo (-)
15:35 - frio
16:00 - morno
18:22 - fervendo (+)

see ya =*

sábado, 20 de outubro de 2007

Reebok no Ártico

Psarpo...
itolir arre. pude arre!
Mour dair lesminmolpo ercanim olpso bem o suam. Hejo, om ortocain, umi hesi birpeu pisi icibis cem mou dai.
Líe roa pesquo orpeu orcsevolde om cédage.
Iche quo õ do vosgelhi.
pemisi quo imilhí pude orpoji monhes!

Líe quose posmalis!

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

relatos de um dia mais ou menos

Típico dia mais ou menos.
Acordei ruim, não sei por quê.
mas [...].
Acho que melhorei depois. Mais uma vez dormi a tarde.
Meus dias não estão sendo tão produtivos quanto deveriam.
e o dia se aproxima. Um mês.
argh.

Estudar estudar estudar.
e ainda tem prova este sábado. que bela bosta!

ainda bem que amanhã tende a ser um dia diferente.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

medo

[...]

espero que não.
espero...
vou deixar acontecer.

...medo...

domingo, 14 de outubro de 2007

pééééééssimo!

Argh! Odeio quando não consigo estudar para a prova. Deixar questões em branco é a coisa mais deprimente que se pode haver!

Mas além de uma péssima prova e preocupações com a nota, houve também coisas boas no dia de hoje. dois aniversários de amigos quase maternais. Além disso teve macarrão e amigos de brasília.

Não sei se estou muito afim de escrever hoje. Tá ficando uma bosta.

saudade**

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

dia dos adultos

Tenho certeza que não é só comigo. Quando olho pra trás, pra minha infância, sinto que fiz tudo que devia ter feito. Brinquei, corri, machuquei-me, chorei, criancei.
Às vezes pensamos que é a melhor época da vida. Sem responsabilidades, sem horários, sem coerções que nos moldam mais um boneco de corda nesta sociedade. Não penso que foi a melhor época de minha vida. Mas acho que foi uma época bem concluída.
E que adulto não sente falta da criança em si? Não há um empresário engravatado que não desacelera o caminhar ao passar em frente a criançada que joga bola. Não há uma juíza bem sucedida que não se lembra do nome de suas bonecas. Nem mesmo o desempregado esquece de sua infância, quando, sem preocupar-se com o futuro, jogava bete o dia todo com o cabo de vassoura da avó e uma bola de meia. Mas lamento os que não tiveram infância. Nasceram, cresceram e antes mesmo de pegarem num carrinho, já tinham que sair às ruas pra conseguir alguns trocados pra família. Lavar pára-brisa de carro, engraxar sapato e vender amendoim tomam o lugar das brincadeiras, rodas, parquinhos, nos quais conhecemos nosso corpo, nossas habilidades e a forma de interagirmos com o mundo.
A criança é uma das imagens mais simbólicas que existe, acho que pela inocência e sinceridade. Não podemos perder esse pedacinho de bondade que temos dentro de nós. Por isso todos os adultos, idosos, jovens e adolescentes devemos celebrar o dia de hoje como nosso, para tentarmos sempre manter acesa essa pequena lembrança em nosso peito.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

recomeçando (mas não do zero)

É uma grande dúvida pra nós. Recomeçar de onde? do 8? do 22? do 57? O importante é recomeçar num ritmo melhor do que você parou. E espero que assim seja. O mundo dá voltas e não podemos ir na contra-mão. O vestibular está aí e agora preciso estudar.Será mesmo que eu vou estudar? Espero que sim. Mas além disso....

Estou começando a sentir falta dos feriados... o jeito é aproveitar o sábado.

[...]

inscrição.inscrição.inscrição.inscrição. preciso de uma impressora!!! aaaaahhhhh!!

terça-feira, 25 de setembro de 2007

a polêmica é toda sua (ressexo)



O blog Fofocando Sobre a Perestróika comunica a decisão de entrar em recesso por tempo indeterminado. Por conta disso não há previsão de publicação de um novo post.


A pausa atende a necessidade do autor de se dedicar a outras atividades que vieram se acumulando ao longo desse ano de trabalho junto ao blog. Não houve nenhum fato em especial que tenha desestimulado as produções textuais do autor A. Fleury, tanto que ele ainda escreve para profª Rose sempre que preciso.


Por conta dessa decisão, mesmo após o tempo que ficou sem postar, o autor resolveu publicar um último post, um desenho que fez há algum tempo. Até mais!
**qualquer semelhança é mera paródia.

terça-feira, 28 de agosto de 2007

classe média

"Sou classe média
Papagaio de todo telejornal
Eu acredito
Na imparcialidade da revista semanal
Sou classe média
Compro roupa e gasolina no cartão
Odeio “coletivos”
E vou de carro que comprei a prestação
Só pago impostos
Estou sempre no limite do meu cheque especial
Eu viajo pouco, no máximo um pacote cvc tri-anual
Mas eu “to nem ai”
Se o traficante é quem manda na favela
Eu não “to nem aqui”
Se morre gente ou tem enchente em itaquera
Eu quero é que se exploda a periferia toda
Mas fico indignado com estado quando sou incomodado
Pelo pedinte esfomeado que me estende a mão
O pára-brisa ensaboado
É camelo, biju com bala
E as peripécias do artista malabarista do farol
Mas se o assalto é em moema
O assassinato é no “jardins”
A filha do executivo é estuprada até o fim
Aí a mídia manifesta a sua opinião regressa
De implantar pena de morte, ou reduzir a idade penal
E eu que sou bem informado concordo e faço passeata
Enquanto aumenta a audiência e a tiragem do jornal
Toda tragédia só me importa quando bate em minha porta
Porque é mais fácil condenar quem já cumpre pena de vida"
Max Gonzaga
E como disseram: "Caguei para o Cansei".

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

carta [3]

Goiânia, 22 de agosto de 2007
T.L.A,

Espero que toda a chateação, raiva e decepção que você já teve em relação a mim, sirva hoje como um aprendizado para nós dois, recordando os bons e maus momentos e tomando-os como exemplo para que não repitamos nossos erros no futuro.
Hoje, vejo o quanto errei, mesmo tentando fazer o certo, e só percebi o quanto te fiz sofrer quando senti na pele tudo aquilo. Peço, aqui, minhas sinceras desculpas, nesta data que já nos foi tão importante e que, apesar de seguirmos caminhos diferentes, tenhamos boas lembranças de um período de nossa infância.

Desejo sorte e sucesso em suas decisões,
Arthur Fleury

domingo, 12 de agosto de 2007

carta [2]

Feira de Santana, 15 de janeiro de 2003


Olá, L.G,

Se você me perguntasse do que mais sinto falta, é de nossas conversas, percorrendo as madrugadas, deitados na rede, olhando a estrelez do céu e sentindo a gostosa brisa que vem do mar. E eu gostei de você, desde o dia em que te vi pela primeira vez! Gosto de deixar as coisas claras, e você sabia. Não sei se minha sensibilidade que te fez mulher ou se sua emoção me fez homem, entre mordiscadas, pausas, apuros e intervalos de 3 a 10 minutos de puro silêncio à luz de vela. Você até hoje não acredita quando eu falo que isso nunca havia me acontecido antes. Mas é bom você pensar que sim. Acho até melhor.

Me arrependo de ter sido tão criança quando você, talvez, precisou de mim. Na minha infame cabecinha, águas passadas de um verão na praia. E fiz algo que faço até hoje: fugi, menti, me escondi atrás de símbolos que, na verdade, todos sabem que não existem. Se houve um pedido de desculpas, foi nosso reencontro, tão curto e nostálgico, que me fez tão feliz.

Saudades,

Arthur Fleury

carta [1]

Goiânia, 25 de agosto de 2003

Cara L.B,

Os três anos iniciais continuarão sendo especiais para mim, em flashes nos quais você e mais uns três eram meus melhores amigos. Por muito tempo estivemos afastados, sim, até que você me mandou aquela primeira carta. Bons tempos que trocávamos cartas.
Não sei, ao certo, quando tudo começou, se foi aquela vez no Rio de Janeiro, no jardim de infância ou na época das cartas. Era muito inocente para perceber. Não era pra ser, muito menos forçado. Você tinha o mesmo problema que eu tenho hoje e te entendo perfeitamente! Apesar de não conversarmos mais, você é uma boa conselheira e ótima ouvidora de problemas. Seu carinho e dedicação, apesar de tudo, estarão sempre guardados comigo.

Do seu amigo de infância,
Arthur Fleury

terça-feira, 7 de agosto de 2007

bandeiras

A vida é feita de escolhas e passos.
A partir disso, desbrave suas rotas e explore sua vida.
Mas tome cuidado para não fazer as escolhas erradas e andar para trás.

domingo, 5 de agosto de 2007

o caderno

"Sou eu que vou seguir você
Do primeiro rabisco até o beaba
Em todos os desenhos coloridos vou estar
A casa, a montanha, duas nuvens no céu
E um sol a sorrir no papel
Sou eu que vou ser seu colega,
Seus problemas ajudar a resolver
Sofrer também nas provas bimestrais junto a você
Serei sempre seu confidente fiel,
Se seu pranto molhar meu papel
Sou eu que vou ser seu amigo,
Vou lhe dar abrigo, se você quiser
Quando surgirem seus primeiros raios de mulher
A vida se abrirá num feroz carrossel
E você vai rasgar meu papel
O que está escrito em mim
Comigo ficará guardado, se lhe dá prazer
A vida segue sempre em frente, o que se há de fazer
Só peço a você um favor, se puder:
Não me esqueça num canto qualquer."

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

do bem ou do mal?

Maconha equivale a cinco cigarros para pulmão
Richard Beasley, do Instituto de Pesquisa Médica da Nova Zelândia, e sua equipe compararam os efeitos da maconha e do tabaco nos 339 adultos que participaram de um estudo sobre saúde respiratória.
Os voluntários foram divididos em quatro grupos: os que fumavam somente maconha, os que fumavam apenas tabaco, aqueles que fumavam ambas as substâncias e aqueles que não fumavam nenhuma delas.
Cada um dos participantes foi submetido a uma série de exames de tomodensitometria dos pulmões (um escaner de radiografias aliado a um computador) assim como a testes respiratórios.
"A principal descoberta é que um cigarro de maconha é similar a entre 2,5 e 5 cigarros de tabaco em termos de obstrução respiratória", frisaram os cientistas.
A equivalência é coerente com os níveis de carboxihemoglobina (forma de hemoglobina tóxica porque se associa ao monóxido de carbono e ao oxigênio) e de alcatrão, que são entre 3 e 5 vezes maiores em um cigarro de maconha do que em um normal.
O estudo também mostra que os fumantes de maconha produzem assobios ao respirar, tossem, e sofrem com pressão no peito e expectorações.
Além disso, o consumo de maconha causa uma degradação do funcionamento dos brônquios, com obstrução respiratória, fazendo com que os pulmões sejam obrigados a realizar um esforço maior.
Os cientistas constataram, no entanto, que o enfisema, uma doença pulmonar que pode evoluir para uma insuficiência respiratória crônica, aparece quase que exclusivamente apenas em fumantes de tabaco ou de ambas as substâncias, mas não naqueles que fumam apenas maconha.
Os pesquisadores ressaltaram que os efeitos da maconha sobre os pulmões se devem à forma como se fuma esta substância: sem filtro e com tragadas mais profundas e longas.
http://noticias.terra.com.br/ - Segunda, 30 de julho de 2007


Nem um nem outro. A maconha é uma droga assim como cigarro, bebidas, lança-perfume, remédios... quem quiser usar, que use, mas tenham certeza de que saibam com o que estão mexendo.
Parei de condenar a maconha há um certo tempo. Poxa, todos os meus ídolos, músicos, gênios fumam ou fumaram maconha. Comecei a questionar a 'maleficidade' do tal cigarro.
Uma vez ouvi falar que o cigarro de maconha vicia menos e é menos maléfico ao organismo do que o cigarro de nicotina. Talvez a maconha seja justamente menos prejudicial por viciar menos. Quem eh fumante, costuma tornar-se escravo da nicotina pra sempre. Enfim, acho que devemos parar de condenar algumas drogas como se não houvesse outras tão piores quanto e com acesso facilitado. Devemos apenas nos informar e sempre estar dispostos a ajudar e dar conselhos.
Por curiosidade, achei esta notícia também:


Estudo: vapor da maconha é eficaz em uso medicinal
Vaporizar folhas da cannabis ao invés de queimá-las pode liberar os ingredientes eficazes da droga de forma mais efetiva, mostrou um estudo piloto realizado na Universidade da Califórnia. Segundo o trabalho, essa forma de consumo evita as toxinas prejudiciais da maconha inaladas por meio do fumo. O resultado pode beneficiar o uso medicinal da droga.
Segundo a revista Nature, o pesquisador Donald Abrams e sua equipe decidiram investigar os benefícios do "Vulcão", um vaporizador comercialmente disponível nos EUA. O aparelho esquenta as folhas de maconha a uma temperatura que fica entre 180ºC e 200ºC sem que aconteça combustão. Esse processo libera o THC (tetrahydrocannabinol), o princípio ativo da maconha, em forma de óleo na superfície das folhas.
Estudos anteriores mostraram que as toxinas maléficas liberadas quando a maconha é queimada, como o monóxido de carbono e substâncias cancerígenas, não são produzidas por esses aparelhos. O estudo de Abrams foi o primeiro a comparar em humanos os efeitos do ato de fumar e de vaporizar a cannabis. "A vaporização é capaz de entregar de forma mais rápida o THC no fluxo sanguíneo", disse.
A maconha é utilizada principalmente para aliviar as dores de pacientes de esclerose múltipla e no tratamento do glaucoma, além de estimular o apetite em pacientes com aids e diminuir as náuseas para pessoas em processo quimioterápico. No entanto, segundo os médicos, fumar não é um bom método de fornecimento da droga por causa dos seus efeitos maléficos - ela pode causar câncer de pulmão e doenças do coração
.
http://noticias.terra.com.br/ - Domingo, 13 de maio de 2007

terça-feira, 31 de julho de 2007

completando o ciclo

esfria.
procura outros,
afasta-se,
sente saudades,
não sente mais.
esquece,
ignora,
some.

torna-se apenas mais um.
e completa, mais uma vez, o ciclo.

domingo, 29 de julho de 2007

Oh querida, Clementina!

O DVD eh uma excelente invenção. Quando assisto filmes, gosto muito de parar e voltar cenas que achei interessantes, engraçadas, bem feitas ou confusas. Quem assiste filme comigo odeia isso. Mas se estou assistindo um dvd na minha casa, tenho essa ferramenta e esse direito.
Gosto de filmes capciosos. Daqueles que você só entende de verdade no final. Daí, se temos o dvd, podemos recorrer ao começo do filme pra entender tudo. Sabe aqueles filmes que começam pelo final, voltam ao passado e só no final você entende a primeira cena? Poisé.
Descobri que gosto de alguns dramas. Na verdade, descobri isso com os filmes do Jim Carrey. Acho que ele é melhor em dramas do que em comédias. Talvez a cara de sofrimento, ou de 'inocente-vítima-de-um-mundo-cruel' seja melhor do que as caretas que costumamos ver.
Trocar o dia pela noite não é tão ruim quanto os pais pensam. É muito melhor assistir a filmes de madrugada. Nas férias então, nem se fala. Férias não é um período de descanso, longe disso! É um período de fazermos coisas que não podemos fazer na nossa pacata vida cotidiana. Descobrir coisas novas e esquecer um pouco do tempo que nos rege. Que outra época estaria eu virando a madrugada na frente de monitores tendo uma prova concorridíssima no final do ano?

É melhor eu parar por aqui pro texto não começar a ficar feio. Minhas idéias estão começando a se embaralhar.

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Roriz e a Justiça que o ampara

A renúncia de Joaquim Roriz ao mandato de senador pelo Distrito Federal, dia 4 de julho, foi apenas mais um ato de um processo repleto de equívocos. De todos os atos desse processo, certamente o mais lamentável, triste e vergonhoso foi seu pronunciamento na tribuna do Senado Federal, em 29 de junho. Em sua parte final, tal como que tomado por involuntária emoção, em que pese o texto escrito, aduziu ser vítima da imprensa e do sensacionalismo dado às gravações que o comprometem.

Diógenes Magalhães da Silveira Neto


Como corolário de sua vida pública imaculada, verberou que, não obstante centenas de processos contra si, no decorrer de sua carreira política, jamais fora condenado em um sequer, como se isto fosse prova de inocência. Ora, esta afirmação só demonstra o caos de impunidade por que passa este combalido país. Será que, dessas centenas de processos que alega, nenhum só que seja teria fundamento? Se pensarmos bem, talvez todos o tivessem.
Em verdade, a improcedência dos aludidos processos, proclamada pelo Judiciário, moralmente não o exime de nenhuma responsabilidade, principalmente se aventarmos a possibilidade de que grande parte dessas questões tenham se dado em foro goiano. Ao contrário, só reforça a convicção de seu comprometimento. Dizer, então, que foi inocentado pela Justiça, soa como um tiro no próprio pé.
Em determinado momento de sua infeliz e bisonha intervenção, dirigindo-se aos demais senadores presentes, com a voz embargada, após elogiar o presidente da casa, a quem ombreia-lhe em infortúnio de idêntica matiz, apelou, pateticamente, à comoção de seus pares, numa alusão de que, genericamente, todos naquela casa fossem homens honrados, quando é público e notório que o Poder Legislativo, em matéria de corrupção, só perde para o Judiciário.
Ao repto de que pedir dinheiro emprestado não é crime, derramou elogios a seu amigo de longos anos, o prestativo mutuante Nenê Constantino, proprietário da Gol Linhas Aéreas e um dos maiores, se não, o maior concessionário de serviço público em Brasília, fato este que, por si só, já induz imoralidade, tendo-se em conta que o mutuário é um senador da República, tendo sido, por várias vezes, governador do Distrito Federal.
Falando em Judiciário, que lástima a justiça comum de nosso Estado. Contaminada, talvez, por sua proximidade a Brasília, aqui os problemas éticos chamam a atenção. Juízes e desembargadores aposentados, que hoje advogam, usam de seus estreitos relacionamentos com os que julgam seus processos. Consagrou-se a figura do favor jurídico. O corporativismo é reinante na Corregedoria-Geral de Justiça. De vez em quando aplicam uma pena só para dar uma satisfação a esta sociedade já desacreditada na Justiça.
O Conselho Nacional de Justiça alega não ter competência jurisdicional para investigar e julgar casos de corrupção, apesar de já tê-lo feito em outras oportunidades. Depende de quem requer e de quem é o requerido. Portanto, não há quem dê jeito. Só nos resta apelar para que forças sobre-humanas alentem e minorem as agruras de quem for vítima de nossa Justiça. É torcer para que estas mesmas forças recaiam e aniquilem o mal da corrupção em nosso judiciário, tal como se infere do escólio do maior cronista político em atividade no país, Arnaldo Jabor, e da qual me reporto, pedindo vênia para transcrição de parte de seu texto, de um ano e meio atrás, repisada e publicada neste jornal, em 22 de maio, com algumas modificações, de forma a atualizá-la aos novos escândalos nacionais, o que nos leva a eternizá-la, não só pelo aspecto do continuísmo da vil prática, foco da matéria, como também por ser esta crônica uma obra genial, em todos os sentidos.
Não fosse real o espectro trágico de seu conteúdo, poderia ser tida como uma obra de inequívoco humor, eis que é impossível não se rolar de rir ao lê-la. Arnaldo Jabor sintetiza o caos inexorável. Aflui-se de suas palavras, de extraordinário humor, não nos faltar mais nenhuma esperança contra a corrupção, a não ser, apelar para a maldição. É indescritível o paradoxo, eis que fulgura um misto de júbilo e dor. É muito engraçado, porém, cruel a sua realidade. Eis apenas um pequeno trecho desta crônica inesquecível: “Malditas sejam as caras-de-pau dos ladravazes, com seus ascorosos sorrisos, imunda honradez ostentada, gélido cinismo, baseado na crapulosa legislação que os protege há quatro séculos, por compadriços juízes, repulsivos desembargadores, fariseus que vendilham sentenças por interesses políticos, ocultados por intrincados circunlóquios jurídicos, solenes, lero-leros para compadrios e favores aos poderosos! Que vossas togas se virem em abutres famintos que vos devorem o fígado, acelerando vossas mortes que virão por vossa ridícula sisudez esclerosada com que justificais liminares e chicanas que liberam criminosos ricos e apodrecem pobres pretos na boca-do-boi de nossas prisões”.

Diógenes Magalhães da Silveira Neto é advogado e professor universitário.

quarta-feira, 25 de julho de 2007

o tal do caos


"Atenção senhores clientes: informamos que devido aos problemas meteorológicos e restrições na pista auxiliar do aeroporto de Congonhas, os atendimentos estão temporariamente suspensos. Aqueles que desejam solicitar remarcação de bilhete, o mesmo será realizado de acordo com a disponibilidade dos vôos."
E só se ouvia isso, de cinco em cinco minutos. O aeroporto cada vez mais lotado, apesar dos vários desistentes, se tornou um tumulto, apoiado pelos repórteres, insistentes, de diversas emissoras e por pessoas que preferiam criar confusão - o que não levaria a nada.
Na noite anterior, antes de dormir, assisti a uma notícia no telejornal, informando que os pilotos da GOL e da TAM firmaram um acordo de não pousar na pista de Congonhas se nesta houver qualquer umidade. Apoio totalmente! É uma questão de poupar vidas! Mas precisava chover justo no dia da minha viagem?!
Um rapaz veio do balcão dizendo que o serviço de check-in estava paralisado. Só estavam remarcando a data da passagem para qualquer dia que não fosse o dia seguinte! SE NÃO CHOVESSE!
Congonhas é um verdadeiro ponto de encontro. Lá você encontra qualquer pessoa. Marília Gabriela, jornalistas da Globo e até um amigo que não via há dois anos. Ele estava há três dias tentando voltar para Goiânia. Me disse que a previsão era de chuva para os próximos sete dias. Comprou uma passagem de ônibus e tentou a sorte.
"A mulher da Gol falou que hoje ninguém voa". O pior é que era verdade. Eu já estava no que seria a fila do check-in há uma hora e não sabia exatamente o que iria acontecer quando chegasse ao seu final. Transferir o vôo pra Guarulhos não era mais uma opção plausível já que lá se instalava um caos ainda pior, ao receber todos os vôos que dirigiam-se para São Paulo.
Já eram dois aeroportos fora de funcionamento e eu realmente queria chegar em casa. Finalmente consegui chegar ao final da fila. Fiquei em xeque: ou eu esperava dois dias para pegar um vôo lotado para Goiânia - torcendo para que não chovesse -, ou ia pra Campinas pegar um vôo na manhã seguinte para Brasília, para aí sim seguir para Goiânia.
Por incrível que pareça, a segunda opção me pareceu mais confortável. Já estava cansado de ficar esperando os aeroportos decidirem o que fazer com os passageiros. Dois dias antes, estava indo de Florianópolis para São Paulo. Era pro avião pousar em Congonhas, mas o piloto recebeu ordens de ir para Guarulhos. A aeronave pousou e ficou uma hora em solo. A burocracia da INFRAERO nos impedia de desembarcar sem que a Gol enviasse um documento formal assinado, uma vez que o destino do vôo era, originalmente, Congonhas. Depois de sessenta minutos esperando o desembarque, foram mais vinte minutos esperando o ônibus que nos levaria para o aeroporto principal de São Paulo - por conta da empresa aérea, pelo menos - e mais uma hora até chegar ao bendito lar do caos.
A situação é realmente difícil. É embasbacante ouvir no noticiário que o sistema aéreo do Brasil é provisório e incapaz de atender à demanda de vôos. As companhias de aviação culpam o governo, os telejornais culpam as falhas mecânicas, o governo comemora e a população não conhece a verdade. O excelentíssimo presidente diz que a verdade vai chegar a tona, mas eu não acredito. Neste jogo de interesses, quem se ferra é a população, que vai acabar esquecendo tudo com mais uma medalha do PAN ou qualquer outro "PANis et circenses" que tomar a atenção da massa. Não interessa se o reversor da turbina direita não estava funcionando ou se a pista estava molhada. O fato é que Congonhas, definitivamente, não é o aeroporto ideal para se fazer as conexões de todo o Brasil. É uma pista curta, sem área de escape e que põe em risco todo um perímetro urbano. E se Congonhas está sobrecarregada assim, é culpa das companhias aéreas que pressionam o número de conexões e escalas em São Paulo, já que é vantajoso sair com um avião sempre lotado. No mais devemos ignorar todo o sensacionalismo que acerca o acontecido e lamentar a necessidade de tantas mortes inocentes para que, finalmente, seja feito alguma coisa pelo sistema aéreo brasileiro. Ou não.

segunda-feira, 23 de julho de 2007

decolando

_ mãe, ta descendo?
_ ta fazendo a curva, filhinha.
_ mas eu to sentindo que tá descendo!!!
_ é assim mesmo, princesa.
_ mãe...
_ oi?!
_ o mundo não é redondo?
_ claro que é.
_ mas ta tudo reto!
_ ele é grande.
_ ah.... é só um pedaço.... esse é o Brasil todo?
_ não, é são paulo.
_ tudo isso?
_ é.
_ até aquele pedacinho lááá no fundo?
_ aham.
_ah.... e como eles sabem pra que lado fica florianópolis?
_ eles não sabem. o avião já é programado
_ ah....

Não sei qual é melhor: ter todo o conhecimento científico e cultural do mundou, ou viver na magia e na inocência da infância.


*amanhã farei um post sobre meu dia no caos aéreo de congonhas.

domingo, 15 de julho de 2007

ânimo?

Ânimo! Ânimo! Tudo bem, eu vou conseguir. Janelas bem abertas para entrar a claridade. Olho ao redor, estralo o pescoço, limpo o suor. Ânimo! São só duas horas; cento e vinte minutos; sete mil e duzentos segundos...........ahn?!...... ah! As janelas se fecharam de uma vez, fazendo um barulhão. Que susto! Preciso dar um jeito nessas travas.
Cambaleando, tento, inutilmente, olhar para frente, em meio a tanta gente, gente essa que está ereta, atenta e disposta, olhando para mim com dó ou desprezo. O céu verde começa a se encher de nuvens. Nuvens brancas, amarelas, alaranjadas e rosas, colorindo o céu brilhante desta madrugada..... opa! Essa tilápia passou perto! e era das grandes.
Agora faltam quarenta e sete minutos. Cada minuto leva uma eternidade para passar e fica mais tímido se o assistimos. Tentei recorrer à minha fiel amiga, mas não adianta; o sono já tomou conta de mim. Mas não me arrependo de nada...
Já chega, o ânimo acabou. Acho que nunca tive na verdade. Vou fechar as janelas, apagar as luzes e aproveitar minha meia horinha.

sábado, 7 de julho de 2007

pensando bem...

Dá vontade de tirar a casquinha! aquela agonia de ficar apalpando e sentir que aquele pedacinho de fibra nao faz parte do seu corpo, não é simétrico e tem que sair dali! mas se tirar, o sangue pode voltar a descer. Uma pequena pausa: talvez eu não estivesse errado e, mesmo que não fosse tão necessário, estou me divertindo com coisas que eu nem sabia que existiam. Mas as obrigações mesmo a gente acaba esquecendo um pouco...
Tem que esquecer mesmo! Aproveite as férias menino, assista a um filme! e de repente percebemos que nós é que somos assistidos. Descobrimos um mundo de mentiras preparado pra nós. É essa a realidade: estamos cercados por mentiras. Mas tem sempre alguém tentando contar a verdade pra gente, sempre torcendo pra que vençamos o jogo da vida, o show da vida.
Em plenas férias tem gente que estuda, que lê livros didáticos, que descobre a falha da regra de 3, que faz recuperação, que faz específica de química, que faz tudo ao contrário do que deveria ser. Às vezes é divertido ser do contra. Então vamos ao show de axé de uniforme e à aula com abadá. Pensando bem, eu acho que eu não gosto de você. Chega de escrita telegráfica.
Adeus.

sexta-feira, 29 de junho de 2007

bom dia!

Dos gritos bizarros, palmas características, ovações e sons bucólicos, os manifestos ecoam em coro harmônico, sob a regência dos risos. Só risos refletem aquela sala de bem-estar.
A ligação entre as várias alas, bem limitadas, porém unidas, nos diverte quando o tédio paira sobre o descompromisso do fim. Nunca me esquecerei dos ídolos criados que brilham e enferrujam nas celebrações de um fundo sem fundamento.
Aquela turma que, ora é amaldiçoada, ora é elogiada, por seu desempenho notável e brincadeiras infindáveis, dissolvidas n'uma mistura heterogênea, onde se encontram os melhores, os médios e os piores, todos juntos em um acorde afinado em sol, ensolarando todas as manhãs que vivemos em comunhão.
Alguns se vão deixando saudades, outros vêm renovando a alegria que existe há três anos em pelo menos vinte e dois de nós. E sentirei saudades depois de 1095 dias, e espero nunca mais vê-los naquela sala. E que esse semestre seja proveitoso para todos nós.
Todos aí tenham um bom dia!


*Eliel;
*Gibbs;
*Entrega as provas;
*Vai embora Lourival;
*Faz a 14.

quarta-feira, 27 de junho de 2007

plural metafônico

Não sei se estou fazendo da forma correta, mas estou tentando tirar o maior proveito possível. Eu devia pensar mais no futuro, o que sempre tentei evitar. Nada de planos, projetos ou projeções. Sempre quis viver na filosofia hedônia do acaso e infelizmente é difícil perder velhos hábitos quando necessário.
Pior é tentar martelar este fluxo repentino entre números, fanzines e olhos ansiosos pelo soar do alívio. Hoje percebo que meus esforços são escassos. - Queria eu estar agora escrevendo uma carta sincera para um amigo de classe e, junto com ele, abraçar os colegas de olhos reluzentes em um ritual para o início do ócio intermediário.- Em vez disso tenho que oxidar combustíveis, assistir à reforma e ouvir sermões dirigidos a mim, dizendo que eu continuo fazendo tudo errado.
Eu queria saber exatamente o que fazer, mas como vou me dedicar inteiramente se estou aqui, falando com o diabo quando devia estar cantando com os anjos e esquecer que o purgatório existe. Já vendi minh'alma e, apesar de ter saudades, meus pequenos querubins tecem outra pra mim para que eu volte a me concentrar em meus esforços, hoje escassos, mas que deste intervalo em diante, tomarão o rumo certo (espero).

segunda-feira, 25 de junho de 2007

recordando... [2]

Oi diário
A muito tempo não escrevo em você hoje vou contar pra você quando fui a Argentina bom foi assim:
Chegamos em Buenos Aires a capital da Argentina o hotel que ficamos era muto legal e sabe de uma coisa o time do Boca runhos ficou hospedado lá.
Áh e também fiz amizade com o guia.

Bomehoje é só

*Boca 'runhos' é o Boca Juniors, time de futebol da Argentina.

domingo, 24 de junho de 2007

amor e mente vazia

eu amo
eu a amo
eu me amo
eu lhes amo
eu te amo
eu a amo mais
eu me amo mais
roma me tem amor.

sábado, 23 de junho de 2007

reflexão

Meu amigo me contou uma piada
Disparei-me a rir.
Chegando em casa, fui contar a piada a algúem;
Ao lembrar e refletir sobre esta
Despejei-me a chorar.

quarta-feira, 20 de junho de 2007

novos ventos

novos ventos soprando
soprando um novo horizonte.
na verdade um velho horizonte, nunca antes alcançado.
novos ventos, tentando resfriar o que hoje está tão quente... em vão.
novos ventos trazendo a nova vida. a antiga vida cumprindo seu ciclo.
novos ventos levando a poeira e desembaraçando uns cabelos e levantando outros.
o vento que sopra hoje não é o mesmo que soprou ontem,
mas é o mesmo que soprará depois de amanhã.

terça-feira, 19 de junho de 2007

recordando...

Olá diário
Neste final de semana tive muitos programas.
Um deles foi o jogo de futebol, era campeonato goiano de futebol esse campeonato é de crianças de escolinhas, neste sabado tivemos jogo contra a escolinha do atteletico goiano o ruim foram duas coisas a 1ª é que eu fiquei o jogo inteiro na reserva e o 2ª é que nossa escola perdeu de 10 à 1
Ah! No dia seguinte fui a Casa Cor você sabe aquele modelo de casa. Lá vimos o jardin a piscina, os quartos de casal, da moça, do rapaz, de hospedes, banheiro público, banheiro de hospedes, sala de jantar, sala, cozinha, restalrantes, gazebo, hal de entrada, lavabo, escritorio sala de som, living, sala de costura, garagem e outras coisas
Logo depois fui a uma chacara de meus parentes joguei futebol.
E hoje segunda-feira fui a festa de minha vizinha 12h. e volta 17h. e jogamos peteca, nadamos, jogamos volei, comemos churrascos ah! E sabe onde foi no clube de Engenharia voltei da festa dormï, acordei com febre, dor de cabeça e doente por isso que estou fazendo você agora às 11h. da noite! thau é até á proxima

obs do professor:. Quantos programas!

*Este é um "texto" que faz parte de um diário que escrevia na 3ª série. Era uma espécie de avaliação de textos da escola. Reproduzi o texto integralmente com todos os erros, equívocos e inocências de português originais.

segunda-feira, 18 de junho de 2007

as aparências esganam.

Ah, não confie muito no que os outros falam não. Não confie em propagandas, nem em nada do tipo. Apenas aceite alguns conselhos, e mesmo assim não acredite cegamente neles. Faça você mesmo e tire suas próprias conclusões.

A prova da UNB não é tão difícil assim. É uma prova pesada, longa, que exige um conhecimento abrangente, e a capacidade de associar idéias diversas. Mas não é difícil. Não exige decorebas e nem nada. Fazem muito alvoroço em torno da prova dizendo que é impossível e bla bla bla. É sim uma concorrência muito alta e, geralmente, seus concorrentes têm um alto nível. Mas se empenhe. Marque certo. Não chute. Faça com paciência e tranqüilidade. Qualquer um é capaz.

Já a prova da UCG, que na minha concepção era fácil e qualquer um daria conta de fazer, se tornou uma prova difícil. Não estou elogiando. É uma prova mal elaborada, confusa, que, na verdade, é muito fácil, mas acaba se tornando um pesadelo pros bons alunos. Fiquei estressado com a prova, que cobrou as disciplinas de forma muito desigual. Onde já se viu uma prova com menos de 5 questões de português, sem questões de história. Ah, faça-me o favor. A católica ainda tem muito o que aprender. Não é copiando o modelo de prova da unb que vai se tornar a tal. mas enfim, quem sou eu pra julgar as instituições? Acho que é a primeira vez q faço vestibular, e estou inconformado com o contraste entre duas provas consecutivas que prestei.

E daí, se eu passar não vou entrar mesmo =P

quinta-feira, 14 de junho de 2007

AM/FM

Se eu pudesse lhe dar toda a felicidade do mundo, eu daria. Não precisa ser muito íntimo pra gostar de você, tão sincero e tão cativante. Uma pessoa tão simples com o coração enorme, que acolhe a todos. Se eu pudesse lhe dar tudo que precisasse, eu daria, pois, com toda certeza, você merece. Realizar seus sonhos, e o deixar sempre perto de quem ama (e o ama).
Você, que me fez quebrar a cara pela segunda vez, que provou que não somos o que o meio nos mascara, me ensinou que não se deve julgar ninguém e que temos que procurar a sensibilidade dentro de cada pessoa. Cada um é cada um. Você que sempre deixa o ambiente a sua volta mais feliz e descontraído. Que sempre tem um ombro e dois ouvidos a oferecer e que só quer o melhor para os seus amigos.
Te admiro muito, apesar de não ter com você todo o contato que gostaria. Eu sei quem é você de verdade e pode até parecer clichê, mas só não gosta de você quem não te conhece.
E eu gosto muito!

sobre o amor

"Há dez graus de intensidade do amor, que assim se caracterizam:

1. Desejo de ver a mulher.
2. Atração espiritual.
3. Lembrança constante.
4. Perda do sono.
5. Enfraquecimento do corpo.
6. Desinteresse pelas diversões.
7. Perda do pudor.
8. Loucura.
9. Desmaios.
10. Morte. "

"Vatsyayana - Kama Sutra - Parte V (As esposas dos outros.)"
Eu acho que já estive entre o 4º e o 5º grau.
Será que é muito?

quarta-feira, 13 de junho de 2007

por antecipação

ter expectativas é a pior coisa do mundo. nunca vai acontecer da maneira que você imaginou ou como você esperava. não, tsc tsc, não vai!
e eu aqui, sofrendo por antecipação, só de pensar que esta semana começa uma longa saga de provas de vestibulares. 5 horas de prova no sábado, mais 5 horas de provas no domingo, mais 5 horas de prova na segunda. e como se não bastasse, sábado, eu vou perder prova no colégio para fazer vestibular, portanto, terça-feira eu terei mais 4h de prova de 2º chamada. mááravilhoouso ¬¬.
fico aqui imaginando o caco que vou estar na quarta-feira. ou não né. nunca fiz vestibular. mas é muito ruim ter expectativas. e não tem como parar de pensar! são quatro dias de provas que se aproximam cada vez mais.
claro que nenhuma delas é decisiva para a minha vida, mas elas serão justamente um treinamento pra, talvez nas próximas, eu me sair melhor, ou ter menos expectativas, ou sei lá.
pra completar, acho que não terei nenhum amigo meu na minha sala de provas da UNB.
mas de qualquer forma, espero estar preparado. desejem-me uma boa prova.

segunda-feira, 11 de junho de 2007

36 minutos

_ E agora, que que eu faço? – se perguntava ao descer do avião, inseguro e ansioso. O aeroporto parecia bem maior do que da última vez que estivera lá. As pessoas passavam do seu lado, porém distantes, e ninguém parecia capaz de ajuda-lo.
Lembrava-se agora de todas às vezes que esteve em um aeroporto, sempre acompanhado de sua mãe ou de um parente maior de idade. Não sabia se comia algo, se procurava um ponto de táxi ou se ligava para sua mãe pra avisar que chegara bem.
_ Melhor eu chegar em “casa” primeiro, aí eu já falo com ela tudo de uma vez.
Aproximou-se de um funcionário – onde posso pegar um táxi?
_ Vá para o andar de cima e procure pelo Banco do Brasil, ao lado tem um ponto de táxi. – respondeu mecanicamente o gigante imóvel. Já deve ter respondido a essa pergunta umas vinte vezes hoje, isso porque ainda são 9:37 da manhã.
O vôo foi rápido, chegou com dez minutos de antecedência. Ao chegar no banco, aproveitou para sacar dinheiro, afinal, não tinha idéia de quanto era a tarifa do taxímetro em Florianópolis e a única referência de distância entre o aeroporto e “sua casa” que tinha, era o google earth.
Enquanto se encaminhava lentamente para o táxi, tirava do bolso um pedaço de papel, arrancado cuidadosamente de um caderno, em que anotara, na noite anterior, o endereço do lugar. Tirou também um esboço de um mapinha, para facilitar a vida do taxista – e do seu bolso.
Durante muitos anos na minha vida andei de táxi pelas ruas de Goiânia. Minha mãe não tinha muito tempo para nos levar para nossas diversas atividades a tarde e, para não irmos de ônibus, fez convênio com uma empresa de táxi. Com o decorrer dos anos, fiquei mais velho e comecei a me sentir mal em ter um “chauffeur”. Sentia vergonha de ir ao shopping de táxi. Sentia vergonha de não saber andar a pé no meu próprio bairro. Sentia vergonha de não saber entrar num ônibus (e muito menos sair).
Foi nessa época que minha maturidade começou a nascer e, hoje, se desencadeou nessa minha vontade de sair de minha cidade, abandonar toda a mordomia em que vivo - como diz minha avó, que foi a que mais gorou meu vestibular – e morar sem bajulações em uma cidade desconhecida. Claro que, além de todo esse desejo de amadurecer mais e aprender as responsabilidades de se virar sozinho, penso também em minha formação acadêmica, que provavelmente será bem melhor.
Conversou bastante com o motorista em vinte minutos. Desde pequeno tem essa mania de bater papo com o taxista. Explicou a ele de onde vinha, o que fazia ali e quais eram suas expectativas para com a cidade. O motorista, quando já chegavam, falou muito bem de floripa, que todos que iam viver lá, adoravam. Quando descia do carro, ganhou um cartãozinho, para quando precisasse de um táxi.
_ Acho que vou gostar daqui. A casa é bonita e, como é perto da faculdade, deve ter muitos calouros, como eu, morando aí também.
Entretanto, não sei se ia querer morar naquela pensão durante quatro anos. Na verdade, eu sempre me imaginei dividindo um apartamento com dois ou três amigos. Mas isso eu vejo depois.
Agora, dentro da casa, já me sentia bem melhor. Não estava mais ansioso e inseguro como no aeroporto. A dona da pensão era muito atenciosa e gentil. No táxi eu aceitei de uma vez que agora essa era a minha cidade e minha nova vida.
Meu quarto estava arrumadinho e até cheiroso. Deixei as malas num canto, me atirei na cama fresquinha e fiquei ali, uns dois minutos sem pensar em nada. Tirei meu celular do bolso. Já eram 10:12 – Caramba! É tão engraçado quando o tempo passa devagar. Esperei mais um minuto. Pensei nos meus amigos. Como os amo. Como me deram força para que hoje eu estivesse aqui. Quatro anos vão passar rápido e eles vão aproveitar bastante também. Chega de enrolação, agora eu preciso ligar e dar notícia...
Disquei cuidadosamente cada tecla, já me acostumando a colocar sempre o DDD e a operadora antes do meu velho conhecido. Chamou apenas uma vez, mas aquele bip durou uma eternidade. Minha mãe atendeu como se tivesse deixado tudo de lado e esperasse apenas meu telefonema durante toda aquela manhã.
_ Alô, mãe? Estou bem, já cheguei em casa.

domingo, 10 de junho de 2007

monturo

O dia mais esperado por quase todos, pra mim é apenas mais um.
Um dia que acaba pela metade, já que não faço mais nada após às 6h.
Fico apenas perdendo minha valiosa vida na frente da modernidade.
Não é falta de vontade. É de oportunidade. Eis que eu tinha três opções.
Optei pela mais arriscada. Companhia arriscada. Sem saber pra onde iríamos de fato.
No começo nada rolou. Foi difícil se soltar e voltar a ser o que era antes.
Assuntos forçados... até que, aos poucos, fomos nos reencontrando.
foi interessante. Não foi uma noite desperdiçada. Acho que até quero fazer isso mais vezes.
Acho que fiz bem a ele.
Só quero ve-lo bem.
Apesar de
tudo.

sábado, 9 de junho de 2007

hedonismo

Todo ser humano que se preze, algum dia já ficou horas olhando pro nada, refletindo sobre o propósito da vida; o quanto a vida é efêmera. Os que mais sofrem com isso são os não religiosos, ateus ou céticos, como eu, que por não acreditar veemente em vida após a morte, perdão divino, paraíso e outros afins, indaga-se constantemente: o que virá depois? Os mais espiritualistas acreditam, talvez, em uma vida transcendental, uma espécie de alma, ou fluido energético que rege o mundo metafísico. Os menos espiritualistas aceitam que a morte é nada mais nada menos que a deterioração de um organismo vivo. A partir do momento que não há uma harmonia metabólica entre os tecidos vitais, não há vida, e o que resta é apenas a decomposição. A partir da morte não há mais consciência, não há mais retorno a vida. Acreditamos apenas num fluxo natural de energia, que neste caso, irá do organismo morto para os organismos decompositores e posteriormente para o solo, plantas, animais, etc. Com certeza é o pensamento mais triste, mas é o preço que se paga pelo ceticismo.
Tendo este dogma em minha vida, esporadicamente reflito sobre a brevidade do ciclo vital, sobre o ciclo natural de nascer, crescer, reproduzir-se, envelhecer e morrer; e penso: onde está o prazer neste ciclo? não tem! o prazer é uma invenção nossa. O prazer é um sentimento que não é fundamentado nas leis naturais de vida. A felicidade não é uma obrigação. E penso eu: o que é isso então?
O prazer não é nada mais, nada menos que felicidade instantânea. E a felicidade? Em outros séculos a felicidade não era explicada, bem como o amor e outros sentimentos. Só era verdade o que era físico, empírico. Mas a existência do amor, da felicidade, da tristeza é inexorável. São sentimentos que nos acompanham desde nosso nascimento e que, muitas vezes, tornam nossas vidas piores ou melhores do que deviam ser. Melhor fosse viver por instinto. Apenas comer, dormir, reproduzir e morrer. Algo mais mecânico, sem emoção, sim, mas menos sofrível.
Por que nós temos a capacidade de sentir? de ter dores metafísicas? cadê a explicação para os sentimentos? Não tem... anos de reflexão podem não ser o bastante para se desenvolver uma tese sobre isso. Esse é o problema de ser cético. Questionar tanto a vida infundada e quase se enlouquecer em busca de respostas inexistentes.
Para não morrer de desgosto, o único jeito é tentar esquecer esses questionamentos e aceitar a condição que nos é imposta: de viver. Viver e curtir os prazeres da vida. Carpe Diem. Tentar ser feliz a qualquer custo para não sofrer mais do que o mundo já nos condena. Continuarmos ignaros quanto ao propósito da vida. Apenas cumprir este ciclo que a nós assiste. E se eu pudesse dar um conselho: acredite no amor.

sexta-feira, 8 de junho de 2007

analogia

Nasci fora do tempo. Não sei se sou da geração passada ou da que está por vir. Sou um tanto quanto bucólico, acho que sou do passado mesmo. Também sou meio careta.
Será que é normal uma pessoa da minha idade olhar para menininhas, uns três anos - no máximo - mais novas, e pensar que essa geração está perdida?
Tão fúteis, frescas, desrespeitosas e bobas, fantasiando um mundinho tão fútil, bobo e escroto como elas.
Dentre elas, uma parecia tímida, deslocada... diferente. Enquanto as outras falavam de seu corpo, ela se sentia mal e sorria sem graça, com medo de se manifestar.
Ela é uma menina inibida, com poucos amigos, e por isso, procura se encaixar nos grupinhos 'legais' da escola. É uma menina inteligente, idealista, bonita, e sincera. Precisa apenas se descobrir, se aceitar e se afirmar.




*é tão difícil escrever sobre o que está próximo. mais difícil é deixar de falar de nós mesmos.

quinta-feira, 7 de junho de 2007

frustrações de escritores modernos

Desvantagens da modernidade. A gente só percebe as desvantagens da acomodação e da vida fácil do computador nos piores momentos possíveis. Logo agora que eu estava tão orgulhoso do que escrevia. O problema é que nunca sai como antes. Mas preciso tentar, mais uma vez, escrever o que eu sentia.
Em síntese, eu adoro a capacidade que temos de, às vezes, nos entendermos apenas com atitudes, olhares, poucas palavras, ou palavras que, no contexto, não fossem as corretas, mas mesmo assim, palavras, ditas, compreendidas, morais, amorosas, afetuosas; palavras. Também falei que você tem essa virtude, uma das mais bonitas de todas, mas que com os anos - poucos, porém intensos - de experiência que tenho, percebi que toda virtude, em um determinado momento e contexto, se torna um defeito. E é algo que quem está do seu lado, muitas vezes sente, mas não é nada que nos faça afastar de você. Porque você também tem essa outra capacidade - talvez a que eu mais gosto - de fazer o mundo mais colorido com seu sorriso. Seu sorriso escrachado, seu sorriso tímido, seu sorriso sincero, seu sorriso malvado, seu sorriso déboro(h?).
Na outra parte do texto, eu disse que me sentia como MA e MB se correspondendo por cartas. É muito legal sentir-se assim. Mesmo porque este era o melhor modo de demonstrar minha felicidade e orgulho ao ler seu texto. E que você continue sempre escrevendo, pois adoro ler o que você escreve, com seu jeito sincero, confuso, com suas letras minúsculas, humildes e cheias de vida.
Que raiva do gomes, porque tinha que mandar aquele maldito endereço do maldito fotolog nessa maldita hora?
Agora vamos aproveitar este momento de harmonia em que estamos, como há muito tempo não estivemos - como você falou, nunca estará tudo 100% bem. Tentar fazer como naquela época boa de cores, canetas e fugas. E a companhia de vocês será a força que necessito para esquecer o resto do mundo. Porque neste momento quero que meu mundo seja apenas vocês, mais uma vez. E as mágoas que fiquem para lá.

*enquanto eu escrevia o Gomes me passou o link do fotolog dele. ao clicar, a página do fotolog se abriu justamente na página do blog que eu escrevia. Já estava na metade do texto. não consegui reproduzir tudo, mas a maior parte das idéias. e como cada texto é um texto, e em cada um há um sentimento diferente, este se tornou único, e talvez, melhor que o outro.

dica do dia: se você escreve em blogs, diretamente no site, sem fazer um rascunho antes numa folha de papel ou no word, dê ctrl C no seu texto a cada parágrafo (ou conjunto de períodos) escrito. Pode evitar maiores frustrações.

*acabo de descobrir que o texto que eu escrevia ficou salvo nos rascunhos do blogger. mas foda-se. gostei mais desse :p . depois te mostro o outro :*.

segunda-feira, 4 de junho de 2007

[...]

Hoje eu não devia ter acordado...
salvo uma hora do dia.

catarse

PORRA, CARALHO, BUCETA, DESGRAÇA, MERDA, COCÔ, BOSTA, CÚ, ÂNUS, ESFINCTER, VAGINA, LEPRA, PUTA QUE PARIU, GONORRÉIA, MISÉRIA, DESGRAMA, DIACHO, CACETE, CARAMBA, CANAVIAL DE ROLA, MERDA DE VACA, MERDA MERDA PORRA BUUUUCEEEEEEEEEETAAAAAAAAA!

domingo, 3 de junho de 2007

step by step

Aprender a andar com as próprias pernas é um grande marco na vida de toda criança. É uma felicidade para todos. Os adultos batendo palma e nos incentivando e nós ali, bambos, inseguros, mas sorrindo e aprendendo a trilhar nosso próprio caminho.
Mas como deve ser difícil reaprender a andar. Talvez até mais difícil do que a primeira vez; porque nos sentimos tão incapazes quando lembramos o que já fizemos e o que conseguíamos. E agora, sob a pressão de tudo e de todos, devemos nos esforçar mais uma vez – agora sem o apoio dos outros nos incentivando, pois já não mais somos pequenos e bajulados como antes – e tentar vencer todos os obstáculos sozinhos, levando tudo na cara.
Mas é questão de esforço e tempo; tempo e esforço. Acho que é mais esforço do que tempo. E bota esforço nisso. E como dói. Às vezes até fere. Principalmente quando vemos aqueles que andavam com a gente caminhando felizes, sem problemas, e muitas vezes sem perceber a situação que nos encontramos – alguns percebem, mas não sabem o que sentimos.Enquanto lutamos para voltarmos a andar, sem problemas, como andávamos antes, algumas coisas ficam pra trás, sim. Mas estamos prontos a sacrifica-las para não nos vermos em uma situação pior ainda. Parece um pouco de egocentrismo fazermos tanto por nós mesmos e, quem sabe, estar esquecendo de outros que já estiveram conosco. Mas se não fizermos algo por nós mesmos, quem o fará?

Igual - desigual

Eu desconfiava:
Todas as histórias em quadrinhos são iguais.
Todos os filmes norte-americanos são iguais.
Todos os filmes de todos os países são iguais.
Todos os best-sellers são iguais.
Todos os campeonatos nacionais e internacionais de futebol são iguais.
Todos os partidos políticos
são iguais

Todas as mulheres que andam na moda
são iguais.
Todos os sonetos, gazéis, virelais, sextinas e rondós são iguais.
E todos, todos os poemas em versos livres são enfadonhamente iguais.

Todas as guerras do mundo são iguais.
Todas as fomes são iguais.
Todos os amores iguais, iguais, iguais.
Iguais todos os rompimentos.
A morte é igualíssima.
Todas as criações da natureza são iguais.
Todas as ações, cruéis, piedosas ou indiferentes, são iguais.
Contudo, o homem não é igual a nenhum outro homem, bicho ou coisa.
Ninguém é igual a ninguém.
Todo o ser humano é um estranho
Ímpar.

CDA

sábado, 2 de junho de 2007

iutubiu

Dias como esse me fazem tão bem.
Não importa o que fiz pela metade, o que deixei de fazer ou qualquer banalidade do tipo.
O que importa é que eu ri com você e conversei todas as bobagens de sempre. Aquelas bobagens que só a gente que ri mesmo. Mais legal ainda conversar a prestações; costurando um poquinho aqui, um pouquinho lá; tentando por três vezes recomeçar o assunto perdido na primeira parcela.
seu jeito (só seu) de me fazer sentir bem já se tornou irresistível para mim. Que seja eterno enquanto nos for capaz.

É só você ir embora que a outra chega. Eu até me sinto bem com ela no começo. Mas depois ela fica chata - insuportável! e quando estou com ela penso em você.... seria isso uma traição? não! Chega dela. Nem dela eu gosto!

sexta-feira, 1 de junho de 2007

veritas

Eu queria saber mais sobre você. suas mágoas, suas felicidades: seus sentimentos - me desculpar com você. ter aquela conversa que há muito nos falta, esclarecer - aproveitar todo o tempo em que estivemos nos poupando e assumir que nos amamos e lembrar do que vivemos e passamos - voltar a ter aquela velha confidência de assuntos prolongados, bobeiras ao acaso e noites de confissões. Eu queria estar com você e te beijar - estar com você e te viver - estar com você ao meu lado - estar com você quando precisar.

quinta-feira, 31 de maio de 2007

pílula?

Eu preciso de mais tempo pra mim,
mas como se eu só existo ao lado teu?

terça-feira, 29 de maio de 2007

rabies

Ódio, raiva, antipatia, indiferença; e continuo sem saber a diferença entre esses termos.
Será que sinto um ódio verdadeiro por alguém? acho improvável...
Será que a raiva é tão efêmera quanto a felicidade? indubitável...
Será que a antipatia a primeira vista deve ser levada em consideração? certamente não...
Será que a indiferença é o mais sádico dos sentimentos? não há comparação.

Eu quis, quis, quis.
Mas não o fiz, não o fiz...
Chego a mesma conclusão de sempre: sou frouxo.
Acho que foi melhor pra nós dois; pra ela mais, pra mim menos.
Mas talvez, pensando melhor, tenha me feito bem.

e as mágoas? são efêmeras?

segunda-feira, 28 de maio de 2007

Um texto polêmico

Estou carente, precisando chamar a atenção. Por isso decidi que escreveria um texto polêmico. Milhares de comentários no blog, a maioria insatisfeita, me xingando, me desqualificando, amaldiçoando a mim e as minhas próximas gerações, falando mal de minha mãe, de meus filhos e do meu cachorro, eu sei. Mas quem está carente não pode escolher. Tem de aceitar o que vier, contanto que venha. Mas como na maioria das coisas que eu faço, acho que não sei fazer direito. Imagine você, eu escrever um texto bem polêmico e ninguém se incomodar, ninguém querer me questionar, dizer que eu sou um idiota, um reacionário, um tolo, mal-informado, cafajeste. Não, não posso correr o risco de isso acontecer. Preciso de garantias. Preciso estar certo de ser execrado. Se você terminar este texto e não quiser cuspir na minha cara, eu terei falhado. Mais uma vez.
Porém, na contra-mão deste meu desejo de chamar a atenção tem a minha índole humanista que me impede de magoar alguém, pelo menos de caso pensado. Mas como é que eu vou causar polêmica sem magoar um punhado de gente? Eu quero chamar a atenção, mas eu quero que me amem, não que me odeiem. O que fazer, meu Deus?
Bem, a primeira idéia que me passou à cabeça foi consultar os especialistas na matéria para tentar absorver um pouco de suas experiências. Pensei primeiro na minha colega de Blônicas, a Milly Lacombe. Já falou mal do outro papa, da Igreja Católica, do Rogério Ceni e de mais uma porção de gente. No final achei melhor nem procurá-la. Vai que ela cisma de falar mal de mim.
Depois pensei no príncipe brasileiro das polêmicas, o Diogo Mainardi. Trabalhei alguns anos com o pai dele, descobri que ele estudou na mesma escola que meus filhos e também conheci o Caio Blinder (que compartilha com ele a bancada do programa Manhattan Connection). Mas o pai dele é um aloprado, a escola está falindo e o Caio ficou bestinha depois que ficou famoso, então não achei que meus canais seriam competentes para conseguir o contato.
A dura realidade é que eu teria que me virar sozinho. Mais uma vez. Vamos então analisar a situação. Para se gerar uma polêmica, basta você nadar contra a corrente. Escolher temas em que a grande maioria das pessoas já firmou posição em um dos lados da questão. Por exemplo: Papai Noel existe, Elvis está mesmo morto, existem políticos honestos, etc. Tá vendo? Nem para dar exemplos de temas polêmicos eu consigo. Mas vamos em frente. Vamos tentar. Não vamos desistir assim fácil.
Depois de refletir por dias e dias incontáveis, preparei uma lista de assuntos que eu acredito que me dariam uma audiência nada menos que extraordinária. Fiz a lista, mas não consegui desenvolver nenhum dos temas individualmente. Me faltou conteúdo. Foi aí que eu tomei a decisão que resolveu o meu problema. Se eu quero polemizar e garantir um debate acalorado e estimulante, vou usar a própria lista como tema. É como na roleta. Se você quer ganhar, não aposte tudo num número só. Divida suas fichas. Aqui vão as minhas:
- O Papa Bento XVI peida fedido (e fica cheirando dentro da batina)
- O Roberto Carlos dorme de meia (uma só)
- O José Serra passa himel nas olheiras
- Deus não é brasileiro e nunca veio aqui (acha que tem cobras e animais selvagens andando nas ruas)
- O George Bush tem pinto grande
- O Silvio Santos fez xixi nas calças quando era criança
- O Saddam Hussein era bom filho, bom pai e bom marido
- O Michael Jackson tem medo do escuro
- O Alemão do Big Brother não sabe qual é a Capital do Azerbaijão
- O Brad Pitt já broxou
- A Gisele Bundchen tem pêlo no nariz
- O Lula não sabe jogar xadrez
- O George Clooney arrota quando bebe Coca-Cola
- Quando a Monica Belucci vai ao banheiro, ninguém consegue entrar nos 15 minutos seguintes
- O Mac também dá pau
- O Tarcisio Meira já sentiu atração por outras mulheres
- O Marcelo D2 já experimentou leite
- A Ivete Sangalo tem CC
- O Evo Morales é mão de vaca
- O Osama Bin Laden não entende nada de futebol
- O Júnior (da Sandy) gosta de menininhas
- O Fernando Henrique já xingou alguém no trânsito
- O Faustão manda fazer furos extras em seus cintos (tanto no pessoal como no profissional)
- O Pânico na TV não é um programa confiável
- O Galvão Bueno colava nas provas
- A Rita Lee já ouviu pagode
- O Ronaldinho Gaúcho faz xixi e deixa a tampa da privada levantada
- A Fernanda Montenegro já pôs o dedo no nariz
- O William Bonner lê revistas de fofocas
- O Pelé já jogou papel no chão
- O Fidel Castro baixa músicas pela internet sem pagar
Bom, se você tiver mais algum tema explosivo para sugerir, fique a vontade. Mas não garanto que eu vá publicar. Este artigo provavelmente já vai me render uma quantidade de processos suficientes para uma vida. É, fazer o quê? Vida de polemista não é fácil.

Henrique Szklo

tão fácil

Vem que passa
Teu sofrer.
Se todo mundo sambasse
Seria tão fácil viver...

E essa semana?
Assuntos a resolver e saudades a saciar.

sábado, 26 de maio de 2007

glebas

Parte de mim está muito feliz.
Parte de mim está muito indecisa.
Parte de mim está triste.

Bastou vê-los naquela esquina, pra sentir a ausência.
Eu nao iria pra lá. Mas queria estar lá.
Queria ser lembrado.
Queria-os de volta.

o frio

Não entendo porque tantas pessoas associam o frio à tristeza.
Adoro frio.
A melhor sensação do mundo é se agasalhar e se sentir confortável. Ficar mais pertinho dos seus amigos pra se esquentar com o calor humano.
Tem coisa melhor do q assistir filme debaixo das cobertas comendo pipoca?

Em climas frios todo mundos e arruma bem. Todos ficam bonitos.
O frio aproxima as pessoas.
É bom sentir aquele calafrio gostoso, mesmo usando blusas de frio.
Aquele friozinho que nao chega a incomodar.

Pena que foi pouco mais que dois dias. O calor voltou.
Mas um dia eu hei de viver em um lugar frio, em que a temperatura média seja de 10 a 15ºC, e que o céu seja nublado.
Um lugar onde eu serei feliz. Espero.

sexta-feira, 25 de maio de 2007

amador

Às vezes não sei se gosto ou não de escrever.
Se sei ou não escrever. Se escrevo bem ou mal.
Eu sei que já senti necessidade, vontade, e foi por isso que criei este blog no final do ano passado.
Passados alguns problemas acabei abandonando, este, que por muitas vezes me acolheu quando estava a beira de me explodir por desabafos.
É, realmente não sei se gosto de escrever.
Parece tão difícil, mas quando você escreve é tão fácil...
E a gente nunca sabe se tá ficando bom, se tá ficando bonito.
Na verdade a gente nunca gosta do que escreve.
Os outros elogiam, falam que a gente escreve bem.
Mas não, a gente geralmente acha que sempre podemos escrever melhor.
E por isso continuamos escrevendo.
É, na verdade acho que eu gosto de escrever, mas tento me inibir.
Talvez por sempre achar que meus textos ficam ruins ou porque acho que os textos dos outros são bem melhores que os meus.

Eu gosto de escrever e acho que já estava sentindo falta.
Acabei me ocupando de mais com as obrigações deste ano.

Mas eis que você me renovou a vontade de escrever.
E vou tentar sempre voltar aqui pra escrever alguma coisa.
sempre que eu puder, sempre que tiver vontade.
Sim, eu acho que sim. Eu gosto de escrever.

* Me sinto bem essa semana. É bom você chutar o balde n'uma semana em que tudo parece corrido.
Assistir filmes. Amigos. Receber ligações.

terça-feira, 22 de maio de 2007

Olhos não se compram

Do cinema lindo & phoda de existir e de como uma mulher pode encantar nos detalhes de nós dois. Quando ela pede pra gente virar os olhos ou fechá-los bem fechados. Só enquanto troca a calcinha, vupt, o barulhinho do elástico, mesmo com toda intimidade desse mundo, às vezes intimidade de anos, vale, vale. Só enquanto troca o sutiã, biquíni, parte de cima, ajeita a parte de baixo, areia do doce balanço da beira dos mares, só enquanto tira uma toalha do banho, primeira viagem, só enquanto está lindamente menstruada e quer guardar-se, embora saiba que atravessamos com amor e gosto todo o seu mar vermelho e ainda mais mares aparecessem a cada mês. “Feche os olhos”, diz. “Vira o rosto”, safadeza-se, diva sob seguras telhas. Só para manter o suspense do cinesmascope debaixo do mesmo teto. “Pronto, pode olhar”. Ai ela ressurge mais linda ainda, cabelinhos molhados, com aqueles cremes todos da Lancôme ou com simples sabonetes Dove ou aqueles de nove em cada dez estrelas de Hollywood, Lux, deluxe, eu morro nesses lapsos de tempo, elipses do desejo, frações de segundo que são eternas de olhos fechados para quem meus olhos na terra, que há de comê-los inté os aros dos óculos e as safenas, mais abriram e justificaram seu brilho castanho mesmo em dias de torpor e existência de pára-brisas lusco-fusco.
Xico Sá.
Voltei :*

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

Como mamãe escrevia bem!


Pode até ser um clichê eu dizer que meus pais são meus heróis., mas tenho que faezr uma ressalva: minha mãe realmente "é o cara!".
Mamãe sempre foi muito estudiosa e esforçada, e como consequência, bem sucedida. Ao impor uma meta na vida, sempre fazia de tudo para alcança-la. Fez duas faculdades, prestou concursos, e mesmo depois da separação, criou com conforto e carinho dois filhos saudáveis e bonitos.
Mamãe sempre desenhou bem devido a sua formação em arquitetura. Quando eue ra criança, me admirava com os traços leves e precisos, que com poucas linhas, formavam desenhos surreais. Me lembro até hoje de um homem vestido em um macacão, com uma estrela no lugar da cabeça. Por muito tempo tentei desenhar um igual mas nunca consegui.
Meu sonho era ser bom em tudo, que nem mamãe. Ela desenhava bem, explicava bem, cozinhava bem, escrevia bem. Além disso, ainda ajudava diversas instituições carentes, com doações mensais. Uma mulher admirável!
Quando eu digo que minha mãe "é o cara", não é só força de expressão. Mamãe é alguem que a vida toda me espelhei e tentei ser tão bondoso, humilde e talentoso quanto. E por mais que às vezes eu sentisse raiva e achasse que ela estava errada, no fundo sabia que ela estava certa, ou fazia o possível para acertar.
Infelizmente só percebemos a falta que a presença materna nos faz quando já é tarde. Quando aprendemos a cozinhar, quando temos que cortar nossas próprias unhas, quando temos que acordar cedo na marra com um despertador e não com um beijinho. E se estiver chovendo, não deixamos de ir ao trabalho para dormir o resto da manhã. Temos que "nos virar". E se o mundo me bate na cara, não tenho mais o colo de mamãe para chorar, mas tenho guardado um desenho de um homem com cabeça de estrela, no qual busco forças para seguir em frente com esperança.